Deixaram-se guiar e guiaram através dos sentidos: a visão, o tato, o olfato, a audição (porque é importante escutar – e respeitar – o silêncio). Permitiram-se deixar o corpo, o seu e o dos outros, descobrir e definir os seus caminhos. Uniram-se na entrega e na generosidade com que encontraram novas formas para uma reflexão que, no projeto “Cru – O Corpo (im)Perfeito”, vêm fazendo há vários meses: o que é belo e o que é feio e como podemos, se é que podemos, determiná-lo?
O Carlos Alves, o Diogo Sacramento, a Luísa Fernandes, o Nelson Pires, a Regina Cardoso, o Ricardo Monteiro e o Vasco Sequeira – parte do grupo de utentes do Departamento de Expressão Plástica da APCC que tem vindo a desenvolver aquele projeto – estiveram ontem no Porto para participar, com a professora Suzete Azevedo e a auxiliar Sara Santos, no ateliê “O corpo , os outros e nós mesmos”, partilhando o palco com o grupo Era Uma Vez… Teatro, da Associação do Porto de Paralisia Cerebral, e a sua diretora artística, Mónica Cunha.
Foi u...
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