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Teatro

Loja de Vender Poetas, a destapar a poesia desde 2018 (agora também em formato ‘faça-você-mesmo’)

Quando o escritor Afonso Cruz publicou “Vamos Comprar um Poeta”, ninguém terá imaginado que esse livro sobre um mundo em que tudo se resume a números e tudo é mensurável viesse a dar origem, três anos depois, a um ateliê em que se discutiram coisas tão inutilistas como o que aconteceria de houvesse uma greve do teatro. E, no entanto, foi precisamente isso que aconteceu ontem, no Pólo 2 da Escola Superior de Educação.

Mas não comecemos pelo fim. Primeiro, houve o espetáculo “Vamos Comprar um Poeta”, que a atriz e professora de teatro da APCC Adriana Campos levou a diversas bibliotecas escolares e municipais da região Centro e a centenas de alunos do 3º ciclo do ensino básico, ao longo de 2018 e 2019. Como companheiras nesta viagem, teve a menina que saiu das páginas da obra de Afonso Cruz para concretizar esse desejo de adquirir um exemplar dessa gama específica de escritores e a convicção de que a poesia transforma as nossas vidas.

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Ajudaram a construir o espetáculo e agora foram fazer as despedidas: utentes da APCC assistiram a “Vamos Comprar um Poeta!

Termina hoje, em Cantanhede, a viagem da menina que decidiu comprar um poeta e que, desde o ano passado, tem vindo a apresentar essa sua história a centenas de alunos do 3º ciclo do ensino básico da região Centro. Já aqui o escrevemos: essa menina é, na realidade, a professora de teatro da APCC Adriana Campos, que com ela tem levado um pouco da Associação: os adereços (livros, boiões, caixas…) construídos pelo grupo de teatro Sala T.

Foi por isso especial que, numa das últimas sessões de “Vamos Comprar um Poeta”, tenham estado entre o público três membros daquele coletivo: a professora Mariana Nunes (que integra também a equipa artística deste espetáculo), a Micaela Pires e o Nino Conceição. Assim, na biblioteca do Agrupamento de Escolas de Penacova, e além de terem ajudado a descobrir poetas por medida, puderam também despedir-se da menina: quem sabe se não foi apenas um ‘Até já’…

Os adereços...

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A rimar e não só na Quinta da Conraria, às voltas com os dias da Árvore e da Poesia (parte II)

Eu tenho uma amiga, ela dorme sossegada, sonha com pedras preciosas, água cristalina e animais fantásticos. Eu tenho uma amiga que só desperta quando o sol a beija e a faz espreguiçar abrindo os seus ramos. Eu tenho uma amiga, veste roupas coloridas e um manto de sombra para eu descansar. Eu tenho uma amiga a quem fiz esta promessa: acarinhar, proteger, cuidar. Eu tenho uma amiga que me aquece o coração, que me ajuda a pintar o sol, a casa, o menino e a escrever a palavra amar.

Foi com estas frases, que podem também ser lidas como estrofes de um poema, que se fez um desafio para o qual o grupo de teatro Sala T convidou diversos outros utentes da APCC, na passada sexta-feira. O jogo, que passou por diversos pontos da Quinta da Conraria e foi ‘liderado’ pela professora Mariana Nunes e pela engenheira agrónoma Margarida Domingues, foi uma celebração do Dia da Árvore e do Dia da Poesia (assinalados na véspera) e uma forma muito divertida de conviver e aprender.

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A maioridade da licenciatura em Teatro da ESEC também se faz com a APCC

São 18 os anos que o curso em Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra se encontra a celebrar. Uma data que levou à organização da exposição “Teatro e Educação em Portugal, a Maioridade”, patente no Centro Cultural Penedo da Saudade e de que faz parte também um pouco da história da APCC, em particular no campo da expressão dramática e do teatro.

É que entre os diversos objetos expostos, que ajudam a compreender as quase duas décadas daquela licenciatura, através do percurso de alguns dos seus ex-alunos, estão peças ligadas aos projetos “Cem Linhas” e “Valentinas”, coordenados, respetivamente, pelas nossas professoras de teatro Adriana Campos e Mariana Nunes. Quem quiser ver com os próprios olhos, tem até ao final deste mês para visitar a exposição.

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Há uma menina (que continua) a comprar poetas e que leva na mala a APCC

No ano passado, houve uma menina que percorreu diversas bibliotecas escolares e municipais da região Centro e que falou com centenas de alunos do 3º ciclo do ensino básico, com o propósito único de comprar um poeta. Agora, ela meteu de novo os pés ao caminho e reiniciou um périplo que a está a levar a outros destinos, mas com a mesma ideia em mente e uma espécie de mote: a poesia transforma as nossas vidas.

Consigo, esta menina – que é, na realidade, a atriz, encenadora e professora Adriana Campos – continua a levar um pouco da APCC: livros, boiões e caixas ‘feitos’ de poesia e feitos pelos membros do grupo de teatro Sala T, constituído por utentes da instituição. Com a direção e o contributo imprescindível de Mariana Nunes, que integra também a equipa artística deste espetáculo, construíram-se verdadeiras metáforas de vidro e explosões polissémicas de papel.

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