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Outubro é o Mês da Paralisia Cerebral na APCC, que convida a comunidade a partilhar os motivos para lutar por mudanças

Aproveitando a convergência no mês de outubro do Dia Mundial e do Dia Nacional da Paralisia Cerebral (dias 6 e 20, respetivamente), a APCC vai fazer deste o ‘Mês da Paralisia Cerebral’. Tomando o mote deste ano do Dia Mundial – Milhões de motivos – vimos desafiar a comunidade a encontrar connosco motivos para falar de paralisia cerebral. Porque cada pessoa que vive com paralisia cerebral é um motivo para lutar por mudanças.

Até ao dia 31 de outubro, pretendemos recolher frases com os motivos de cada um para se manifestar neste Mês da Paralisia Cerebral… Podem ser reflexões, experiências, memórias, reivindicações ou quaisquer outras formas que cada um escolha para partilhar. E podem vir de pessoas com paralisia cerebral, familiares, amigos, profissionais da área, ou de qualquer outra pessoa ou entidade que queira, simplesmente, juntar-se a esta iniciativa por uma sociedade mais inclusiva.

Podem fazer-nos chegar o(s) vosso(s) motivo(s) através do formulário que disponibilizamos em https://bit.ly/MesParalisiaCerebralAPCC, de mensagem direta na nossa página de Facebook ou do e-mail informacao@apc-coimbra.pt. Também poderão fazê-lo presencialmente, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Coimbra e na Quinta da Conraria.

As frases recebidas ou deixadas presencialmente serão depois tornadas públicas, através dos meios próprios de divulgação da APCC, acompanhadas do nome do(s) seu(s) autor(es), sempre que o mesmo seja indicado. Nas redes sociais, poderão seguir esta iniciativa através das hashtags #mesPC e #milhoesdemotivos.

A paralisia cerebral refere-se a um grupo de desordens no desenvolvimento, que afetam o controlo dos movimentos, a postura e o equilíbrio. É resultado de uma lesão – que é permanente, mas não agrava nem progride – aquando do desenvolvimento do sistema nervoso central. É o problema de desenvolvimento mais comum na infância, afetando aproximadamente 2 em cada 1000 crianças. A paralisia cerebral não é um défice intelectual nem impede uma inteligência ‘normal’ ou até acima da média, podendo, no entanto, ter associado um atraso desse nível dependendo da localização e extensão da lesão no cérebro.

A intervenção na comunidade, sensibilizando a sociedade para a questão da deficiência e interagindo com parceiros para operar a mudança, é uma das vertentes da atividade da APCC. Dela faz parte ainda o trabalho direto com milhares de utentes, em respostas como a reabilitação, a formação, as atividades para a capacitação, o acompanhamento e reabilitação social, as residências ou o apoio domiciliário, em áreas como o desporto, a música, o teatro ou a expressão plástica, e em serviços abertos à comunidade, como a Quinta Pedagógica, a Ludoteca, a Oficina do Brinquedo ou a Bocciateca.