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Oficina de Escultura da APCC está a preparar tudo para mostrar o trabalho de ano e meio

Foi em plena pandemia que, tomando como oportunidade os constrangimentos provocados por aquele acontecimento, a Oficina de Escultura começou a organizar-se como uma área específica no campo das artes plásticas da APCC. Em outubro de 2020, no seguimento da experimentação do desenho, da pintura, da colagem, da modelação e da construção tridimensional por parte dos utentes, aquilo que já eram esforços e interesses desenvolvidos diariamente passaram a ser estruturados de forma distinta no processo em sala.

Agora, cerca de ano e meio depois e ao mesmo tempo que se continua a aprofundar o conhecimento sobre este novo território estético, fazem-se os preparativos finais para dar a conhecer pela primeira vez o trabalho realizado. O enfoque, sob a condução do professor Paulo Ferreira, mantem-se na interpretação e releitura de obras de arte, nomeadamente pinturas, transformando-as em peças escultóricas.

Van Gogh, Miró, Basquiat, Magritte, Matisse e outros veem, desta forma, as suas obras ganharem volume, peso e espaço, numa metamorfose que se equilibra entre a fidelidade ao original e a criatividade e imaginação dos utentes que encontra lugar na nova dimensão que é acrescentada. Os resultados poderão ser apreciados por todos na segunda fase da iniciativa “Fora de Sítio”, que está a levar o teatro e as artes plásticas da APCC à Baixa de Coimbra.

Assim, a partir de 16 de março e até ao final do mês, sob o mote “Fora de mão”, várias obras da Oficina de Escultura da APCC ocuparão as montras de cerca de duas dezenas de espaços comerciais, que serão anunciados entretanto.

Até lá, mantêm-se expostos – num outro conjunto de montras – alguns objetos cenográficos desenvolvidos pelo coletivo Sala T, um dos dois grupos de teatro da APCC, que dão acesso online (através da leitura de um QR code) a diferentes cenas do espetáculo “Mim”. É a primeira etapa da exposição “Fora de Sítio”, realizada com o apoio da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), e tem a designação de “Fora de nós”.

A área artística constitui uma parte importante da ação da APCC enquanto promotora da inclusão social, sendo uma forma de intervir na comunidade, colocando em causa perceções e ideias pré-concebidas. São desenvolvidas atividades nas áreas da música (nas vertentes da musicoterapia, educação musical e expressão musical), teatro (tanto através de dinâmicas no âmbito da expressão dramática, como de apresentações ao público) e artes plásticas (na pintura, escultura, multimédia e outros campos). Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=247.