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Utentes da APCC foram ver as montras… para ver as esculturas que eles criaram!

Num passeio pela cidade, os utentes da Oficina de Escultura da APCC cruzaram-se com van Gogh, Miró, Basquiat, Yerka, Magritte, Matisse, Picasso, Cézanne, Sesow e Klimt. Desde meados do mês que o mesmo tem sucedido aos demais transeuntes da Baixa de Coimbra, mas se para alguns essas foram convergências inesperadas, o mesmo não se pode dizer daquilo que ontem aconteceu: afinal, do lado de fora das montras, olhando lá para dentro, estavam os autores das esculturas que deram outra dimensão a pinturas daqueles artistas…

Uma dimensão tridimensional, entenda-se, porque estamos a falar da exposição “Fora de Mão”, que junta mais de duas dezenas de peças escultóricas – e as colocou nas montras de 18 espaços comerciais, até ao dia de hoje – que representam releituras, necessariamente pessoais e criativas, de quadros de pintores de referência. E observá-las ali, naquela eventualmente inesperada ‘galeria’, deu aos utentes da APCC uma motivação extra para continuar o seu trabalho.

“Fora de Mão” é a segunda etapa da iniciativa “Fora de Sítio”, que durante o mês de março transformou a Baixa de Coimbra num local de exposição temporária do teatro e das artes plásticas da Associação. Hoje é o último dia para a ver, nas montras da Ourivesaria C. Ferreira, Casa Coelho, Lancelote, Casa Arménio, Atelier 13, Ourivesaria Silva, Ourivesaria Mondego, CoolaBoola Colab, Isabel Leão – Pronto a Vestir, Sapataria Pessoa, Só pra baixinhos, Lojas Pedrosa, DPF – Pedrosa, A Camponeza, Rapaz Maria, Veludo Carmim e Coisas e Sabores.

Podem também tomar contacto com o trabalho realizado na Oficina de Escultura do CACI – Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão da APCC, no último ano e meio, acompanhando-o no Instagram, em www.instagram.com/escultura.apcc.

“Fora de Sítio” foi uma iniciativa da APCC, com o apoio da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), que levou uma parte do trabalho que é realizado na Associação a um público mais alargado. Constituindo a área artística uma parte importante da ação da instituição enquanto promotora da inclusão social, esta foi também uma forma de intervir na comunidade, colocando em causa perceções e ideias pré-concebidas.

Na APCC, são desenvolvidas atividades nas áreas da música (nas vertentes da musicoterapia, educação musical e expressão musical), teatro (tanto através de dinâmicas no âmbito da expressão dramática, como de apresentações ao público) e artes plásticas (na pintura, escultura, multimédia e outros campos). Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=247.