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CAE de Sever do Vouga recebe exposição em nome(s) próprio(s) de oito artistas da APCC

Oito artistas que desenvolvem a sua atividade criativa na APCC vão inaugurar no Centro das Artes do Espetáculo de Sever do Vouga, no próximo dia 18 de fevereiro, uma exposição coletiva de pintura, ilustração e escultura. Eugénio Santos, Mário Carvalho, Sara Barros, António Castanheira, Valdemar Cordeiro, Ricardo Rebola, Nelson Pires e Paulo Loureiro são os criadores cujas obras estarão patentes durante duas semanas na galeria daquele espaço cultural.

Falamos de quase 60 trabalhos que representam e reivindicam um lugar no universo das artes plásticas, na sua história e no seu papel no mundo. Afirmam-se pelo valor artístico e pela capacidade própria de provocar sensações em quem as observa, ao arrepio de conceitos como ‘arte inclusiva’, em si próprios geradores de exclusão. Assim, a cada um dos seus autores corresponde uma identidade, motivo pelo qual os seus nomes são indispensáveis na comunicação e enquadramento do que estará exposto.

Oito nomes, oito formas únicas de olhar o mundo e reorganizá-lo, recusando estigmas e lugares comuns. Oito visões que são uma afirmação de individualidade, criatividade, talento e trabalho. Oito projetos individuais distintos, mas com uma característica comum: a afirmação de que a condição orgânica do indivíduo não o limita, antes contribui para a sua multidimensionalidade pessoal, social e artística.

A Exposição Coletiva de Artes Plásticas APCC é inaugurada pelas 17H00 do dia 18 de fevereiro e decorrerá até 4 de março, nos seguintes horários: de terça-feira a sábado, das 10H00 às 12H30 e das 14H00 às 17H00, e aos fins de semana à noite, apenas em dias de espetáculo.

 

Sobre os artistas:

Eugénio Santos | Com uma propensão para construir composições ricas e imersivas, é o artista que nunca despe a pele daquele que admira o que está desenhado e pintado, permitindo uma alienação espacial de paisagens e atmosferas.

Mário Carvalho | Apaixonado pela representação da figura humana, aborda-a com um entusiasmo que se expressa pela explosão das cores e a força do traço, criando uma galeria de personagens que se movem num mundo fantástico.

Sara Barros | Na profusão do seu traço e no vívido uso da cor, produz obras de uma luminosidade e exuberância incomuns, numa abordagem de grande fôlego que parece instilar vida às personagens que retrata.

António Castanheira | A sua interpretação da figura humana, em particular, surpreende e define-o: ao criar, faz o lápis rodopiar em formas circulares, que resultam num todo capaz de criar impacto e de transmitir uma marca eminentemente pessoal.

Valdemar Cordeiro | Apresenta uma leitura da envolvência, nas suas diversas formas, em que a linha do horizonte se submete a um ponto de vista indeterminado e em que os planos se confundem, numa espécie de fascínio simultaneamente austero e belo.

Ricardo Rebola | Influenciado pelos impressionistas, exalta a cor através de movimentos pontilhistas e pinceladas curtas, explosões cromáticas feitas de pura emoção. Tem vindo a tomar o exagero como traço distintivo, mudando a aparência exata do real.

Nelson Pires | É a intensidade do seu traço que sobressai, desenhando linhas e formas contorcidas que vão encontrando espaço na folha em branco e propõem uma leitura bastante além da realidade e dos cânones da pintura figurativa.

Paulo Loureiro | Ao reinterpretar pinturas de artistas de referência e recriá-las como peças escultóricas, não lhes acrescenta apenas a profundidade necessária à tridimensionalidade: com a sua atenção ao detalhe e minúcia, dá-lhes também a dimensão da sua personalidade.

 

O Departamento de Artes Plásticas da APCC opera no pressuposto de que as condições orgânicas realmente geram incapacidades, mas não são essas que determinam o nível de funcionamento do indivíduo. Desta forma, utiliza a arte com o grande propósito da expressão, de comunicação de ideias, do desenvolvimento de competências e autoconhecimento e na elevada responsabilidade da edificação de ideias político-sociais.

O trabalho ali realizado pode ser visto no Instagram, sendo a aquisição das obras feita através do envio de uma mensagem para o mail suzete.azevedo@apc-coimbra.pt, que pode também utilizar para obter mais informações.

Na APCC, são várias as atividades de índole artística desenvolvidas no âmbito do CACI – Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, nomeadamente: música (nas vertentes da musicoterapia, educação musical e expressão musical), teatro (tanto através de dinâmicas no âmbito da expressão dramática, como de apresentações ao público) e artes plásticas (na pintura, escultura, multimédia e outros campos). Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=247.