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Exposição “Diamonds and Rust” já foi inaugurada e pode ser visitada durante um mês

“Diamonds and Rust” são quatro dezenas de pinturas, da autoria dos utentes da Sala O2 do Centro de Atividades Ocupacionais da APCC, que estarão patentes no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Coimbra (Vale das Flores) durante cerca de um mês. Criadas com recurso às técnicas da colagem, relevos, folha de cobre, pintura, ferrugem e stencil, estas obras poderão ser vistas – e adquiridas – de segunda a sexta, das 08H00 às 18H00.

A inauguração teve lugar na passada sexta-feira, perante colaboradores da Associação e os primeiros visitantes, com a presença de Fernando Filipe de Oliveira, presidente da Direção, e António Valente, professor de artes plásticas e responsável pelo projeto SOCRIN – SOCIALMENTE, CRIATIVO e INCLUSIVO, em que esta iniciativa se insere e que procura contribuir para a visibilidade social deste grupo de pessoas.

São autores das pinturas desta coleção: Acácio Daniel, Ana Bela Barata, Ana Margarida, Ana Vicente, Anabela Reis, André Pinto, Andreia Marina, António Gonçalves, António Marques, Arménio Graça, Carina Martins, Carlos Jorge, Cristina Dias, Dora Martins, Eduarda Batista, Fernando Monteiro, Florbela Melo, Hélia Maia, Isabel Geraldo, Isabel Menezes, João Pedro, João Rosa, Jorge Gonçalves, Lucília Maria, Luís Francisco, Marcelo Gonçalves, Marco Pinheiro, Milú Marques, Nuno Pires, Rafael Gaspar, Ricardo André, Ricardo Fonseca, Ricardo Rebola, Rita Joana, Sandro Costa, Sara Barros, Suzete Gonçalves e Valdemar Cordeiro.

“Diamonds and Rust” tenta suscitar em cada visitante uma interpelação de ideias pré-concebidas em torno dos conceitos de beleza e fealdade. Estendendo a metáfora para o processo criativo que originou este conjunto de trabalhos, procura-se mostrar como uma realidade mais áspera e suja (a ‘ferrugem’ do título) pode levar ao brilho e à luz (os ‘diamantes’ que são cada um dos utentes envolvidos e as suas obras).

Trata-se da sexta exposição de obras criadas pelos utentes da Sala O2 no âmbito do projeto SOCRIN – SOCIALMENTE, CRIATIVO e INCLUSIVO, tendo sido já dadas a conhecer coleções dedicadas à linoleogravura, à pintura, à monotipia, à escultura, aos brinquedos de mola ou aos fantoches. A apresentação pública de trabalhos artísticos ou produtos manufaturados é uma forma de apoiar e fomentar o processo inclusivo, em linha com a missão da APCC de promover a inclusão social de pessoas em situação de desvantagem, com especial incidência nos que têm deficiência ou incapacidade.

A Sala O2, que funciona na Quinta da Conraria, é frequentada por pessoas com significativas limitações da atividade e restrições na participação, mas empenhadas em trabalhar – com ou sem adaptações – e mostrar as suas atividades sociais, criativas ou lúdicas, numa perspetiva ordenada do saber fazer. Está integrada no Centro de Atividades Ocupacionais da APCC, onde são asseguradas dinâmicas de âmbito socialmente útil, ocupacional, lúdico, terapêutico ou desportivo. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=247.