A APCC esteve presente no Encontro de Partilha CAVI, que teve lugar na passada sexta-feira, através da Internet, e foi organizado pelo Núcleo Regional do Centro da EAPN Portugal, com o objetivo de partilhar a experiência de instituições que asseguram a atividade de Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI) naquela zona do país, identificando constrangimentos, potencialidades e recomendações.
Através da participação da coordenadora técnica Fernanda Maurício, foi dado testemunho, sob o ponto de vista da gestão e da operacionalização, do processo de implementação do CAVI da APCC, desde os diferentes desafios que foram superados, às vantagens que o projeto trouxe, tanto para a qualidade de vida dos beneficiários, como para o próprio cumprimento da missão da Associação.
Nesta iniciativa participaram outras entidades associadas da EAPN Portugal dos distritos da Guarda (ADM Estrela) e Viseu (Associação de Paralisia Cerebral de Viseu), bem como uma beneficiária do MAVI – Modelo de Apoio à Vida Independente, do distrito de Santarém. As conclusões finais ficaram a cargo da coordenadora do MAVI, Fernanda Sousa (Instituto Nacional para a Reabilitação).
O CAVI da APCC entrou em funcionamento no início de 2019 e contribuiu para uma mudança importante no modo e na qualidade de vida das 13 pessoas com deficiência já apoiadas pelo projeto: desde junho do ano passado que um grupo de assistentes pessoais as acompanha na realização de atividades em domínios como a higiene, alimentação, deslocações, mediação de comunicação, contexto laboral, frequência de aulas, cultura, lazer ou cidadania, entre outros.
Integrado no MAVI, um programa-piloto nacional, o CAVI da APCC tem como objetivo contribuir para uma inclusão efetiva e a autodeterminação. A sua atividade vai no sentido de garantir condições de acesso ao pleno desenvolvimento da autonomia e do exercício da cidadania, bem como à participação cívica e política. É cofinanciado pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento — Programas Operacionais do Portugal 2020.
