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Na Quinta da Conraria, estes são dias de ensaios de “Mim”, o espetáculo que é parte do “Museu de Nós!”

A história do Vasco. A história da Diana. A história do Ricardo. A história da Alexandra. E várias outras histórias, tantas quantas aqueles que fazem o quotidiano da Sala do Teatro da APCC. São elas que estão em destaque no espetáculo inserido no projeto “O Museu de Nós!”, que está a tomar forma e cujos ensaios têm vindo a decorrer na Quinta da Conraria.

Entre portas que se abrem e objetos que falam por si, o texto é percorrido da mesma forma que os caminhos percorridos pelos utentes da Associação ao longo das suas vidas o ajudaram a construir. E há gestos que permitem contar o que cada um quer dizer sobre si, movimentos que se repetem, que se testam, para que nada falhe nesta apresentação com tanto de pessoal como de emotivo.

Em breve, o público poderá enfim conhecer todas as histórias e perceber por que dizemos que cada uma delas conta, mas sobre isso, só poderemos falar mais tarde… Para já, importa acrescentar que o espetáculo “Mim”, tal como o projeto “Museu de Nós!” que lhe deu origem, nasceu da perceção de que a Quinta da Conraria é uma casa que guarda as histórias da APCC e que, assim, podia configurar um museu na linha do Museu da Inocência, criado por Orhan Pamuk.

Aquele projeto, cofinanciado pelo Programa Nacional de Financiamento a Projetos 2020 do INR – Instituto Nacional para a Reabilitação, é desenvolvido no âmbito das atividades dos dois grupos de teatro da Associação (Sala T e Projeto Estúdio) e tem entre os seus objetivos gerais valorizar a pessoa com deficiência, o seu percurso e a sua história, utilizar o trabalho artístico como um facilitador da interação e criar momentos e experiências que contribuam para potenciar capacidades.

O teatro – desenvolvido tanto através de dinâmicas no campo da expressão dramática, como de apresentações ao público, dentro e fora das instalações da APCC – é uma das áreas artísticas que constituem uma parte importante da ação da instituição enquanto promotora da inclusão social, com os utentes a participarem diariamente também em atividades de expressão plástica e de expressão musical. Pode saber mais na página do Centro de Atividades Ocupacionais.