E no princípio eram as pinturas – mais de 300, cerca de uma centena das quais atualmente expostas no Porto. Mas o projeto “Cru – O Corpo (im)Perfeito” foi também, além do caminho que levou aos seus produtos artísticos, um ateliê (“O corpo, os outros e nós mesmos”) em que utentes do Departamento de Expressão Plástica da APCC partilharam o palco com o grupo Era Uma Vez… Teatro, da Associação do Porto de Paralisia Cerebral, e a sua diretora artística, Mónica Cunha.
O que aconteceu nesse dia de novembro deste ano – os exercícios em torno do(s) corpo(s) enquanto elemento gerador de novos sentidos, o questionar do conceito de arte, a reflexão sobre a importância de comunicar com o outro – foi cristalizado em fotografias, instantâneos que são o testemunho sobrevivente daquele encontro, tal como as memórias que o mesmo deixou nos participantes, ‘falando’ com a eloquência particular do que não precisa ser verbalizado para ser intuído, para ser sentido.
Ontem...
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