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Teatro

Não perca “Imenso”, o espetáculo que é uma viagem em que também embarcam o Projeto Estúdio, o Sala T e os 5ª Punkada

“Imenso”, do verso de Camões «Pode um desejo imenso», é uma viagem que começou a ser ensaiada no final do ano passado e em que pessoas rolantes e pessoas caminhantes se encontram para lembrar que a deficiência é também um lugar de poder, de desejo e de comunicação. Deste grupo de pessoas fazem parte membros dos dois grupos de teatro da APCC (Projeto Estúdio e Sala T) e da banda 5ª Punkada, que subirão à cena nos dias 2 e 3 de abril, no Convento São Francisco.

Trata-se de um espetáculo, ou uma conferência dançada, em que se reflete sobre a importância da cadeira como um objeto que oferece a possibilidade de nos encontrarmos todos num mesmo plano, em particular aqueles que não podem sair de uma cadeira e os que a usam como lugar do dizer artístico. Assim, integram o elenco, além dos elementos da APCC, artistas profissionais e jovens artistas universitários dos grupos da Associação Académica de Coimbra.

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Projeto Estúdio vai declinar o verbo ‘primaverar’, dentro e fora da APCC

Com a primavera a ter início, o Projeto Estúdio aventura-se a primaverar… E o que diz isto sobre os planos próximos deste grupo de teatro da APCC? Veremos onde os leva a primavera… Para já, começou a ser trabalhado ‘FLORescente’, nome do novo projeto deste coletivo, inspirado precisamente pelo verbo ‘primaverar’, inventado por Tolentino de Mendonça no livro “Que coisas são as nuvens” e que afirma a primavera como uma transformação que perpassa a natureza e nos renova internamente.

Assim, o Projeto Estúdio propõe-se a descobrir a primavera que acontece dentro de cada um de nós e esse processo de FLORescimento que se renova a cada reinício dessa estação. Nas sessões já realizadas, prepararam-se as sementes a pensar nos objetivos centrais: continuar a criação de oficinas-espetáculo a partir da literatura, aprofundar o contacto com a escrita e a leitura, estabelecer um contacto regular com a comunidade e implicar o grupo na construção de todo o projeto.

‘FLORescent...

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Os membros do Sala T já viram as suas histórias nas montras da Baixa (onde o teatro da APCC vai estar “Fora de Sítio” até 15 de março)

“Mim”, um álbum de histórias em forma de espetáculo criado pelo grupo de teatro Sala T, teve a sua estreia online em dezembro de 2020, transformando em encontro virtual a ideia inicial pré-pandemia de um encontro real com o público na Quinta da Conraria. Agora, esse propósito começou a concretizar-se de uma forma alternativa, em “Fora de Nós”, a primeira fase da iniciativa “Fora de Sítio”, que durante um mês vai levar o teatro e as artes plásticas da APCC à Baixa de Coimbra.

Assim, na passada sexta-feira, os elementos do Sala T – um dos dois grupos de teatro da Associação – percorreram a Rua Ferreira Borges, Praça do Comércio, Rua Visconde da Luz, Rua da Louça, Praça 8 de Maio e Rua da Sofia, num percurso que todos os visitantes da Baixa poderão cumprir nos próximos dias, para observar as diversas montras onde se encontram expostos objetos cenográficos de “Mim”: pequenas caixas que guardam objetos que contam as suas histórias de vida – o espetáculo foi parte do projeto “O Museu de Nós!”, onde se assumiu a visão da Quinta da Conraria enquanto casa que guarda as histórias da APCC.

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Durante um mês, a APCC e a APBC vão inundar de arte as montras da Baixa de Coimbra

“Fora de Sítio” é o nome de uma exposição, que na verdade são duas, que vai levar o teatro e as artes plásticas à Baixa de Coimbra até ao final do mês de março. A iniciativa é da APCC, com o apoio da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), e vai transformar as montras de cerca de três dezenas de espaços comerciais em pequenas galerias temporárias.

A primeira fase, de 4 a 15 de março, tem a designação “Fora de Nós” e será uma digressão virtual do espetáculo “Mim”, parte do projeto “ O Museu de Nós!”, que conta as histórias da vida dos membros do coletivo Sala T, um dos dois grupos de teatro da Associação. Serão exibidos um conjunto de objetos cenográficos construídos nesse âmbito, pequenas caixas que guardam objetos vários que ajudam a revelar aquelas narrativas e que serão acompanhadas de vários códigos QR, que permitirão assistir online ao próprio espetáculo.

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Sala do Teatro tem um novo projeto artístico em que o corpo (também) é um meio – e que irá surpreender

Chama-se “O Grande Observador” e é o novo projeto artístico que está a nascer na Sala do Teatro do CACI – Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão da APCC. Após um largo período de distanciamento em que a observação aconteceu através da janela de casa, pretende assumidamente extrapolar, ou seja, observar para além do visível e, através da arte, criar uma linguagem e diversos objetos artísticos que possam mobilizar processos mentais, sociais e emocionais intimamente associados memória, à representatividade e à construção identitária.

O trabalho já começou e está dividido em dois grandes blocos, que decorrerão em simultâneo. As propostas do bloco ‘Corpo’ estão relacionadas com a perceção do corpo no espaço, com a representação do corpo como um todo (constituído por diferentes partes) e com a relação de todas estas chaves no contacto com outros corpos. No bloco ‘Meio’, lança-se o desafio de observar o mundo com os olhos da criatividade e da imaginação e de documentar as coisas que, à nossa volta e em qualquer momento, podem ser consideradas interessantes.

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