fbpx

Beneficiários do CAVI da APCC olharam para dois anos de assistência pessoal

A pandemia obrigou, em quase todas as instâncias da nossa sociedade, a um grande esforço de adaptação e resiliência, e a atividade do CAVI – Centro de Apoio à Vida Independente da APCC não foi exceção. Ainda assim, foi possível, dentro das limitações gerais e da vontade dos beneficiários deste serviço, manter em funcionamento os planos individualizados de assistência pessoal e, dessa forma, continuar a contribuir para a profunda mudança na qualidade de vida das pessoas envolvidas neste projeto.

Esse balanço foi feito no início desta semana, numa reunião geral que juntou beneficiários, assistentes pessoais e a equipa de gestão do CAVI, pela primeira vez presencialmente desde o eclodir da Covid-19. Mas a oportunidade serviu também para uma troca mais alargada de experiências e de opiniões, em torno dos impactes da assistência pessoal na vida quotidiana, desde o contexto familiar, ao profissional ou ao social. E, mais uma vez, houve unanimidade sobre os profundos benefícios do MAVI (o programa-piloto nacional, sob o qual o CAVI opera) e da importância da sua continuidade.

O CAVI da APCC tem contribuído para uma mudança significativa no modo de vida das 13 pessoas com deficiência já apoiadas pelo projeto: desde junho de 2019 que um grupo de assistentes pessoais as acompanha na realização de atividades em domínios como a higiene, alimentação, deslocações, mediação de comunicação, contexto laboral, frequência de aulas, cultura, lazer ou cidadania, entre outros.

Integrado no MAVI, o CAVI da APCC tem como objetivo contribuir para uma inclusão efetiva e a autodeterminação. A sua atividade vai no sentido de garantir condições de acesso ao pleno desenvolvimento da autonomia e do exercício da cidadania, bem como à participação cívica e política. É cofinanciado pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento — Programas Operacionais do Portugal 2020.