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Semp’a Bombar já ensaiam, a pensar em ribombar por aí fora!

Quando o ribombar ecoa pela Quinta da Conraria, não há quem não comece a marcar o ritmo, batendo o pé no chão, a mão na cadeira de rodas ou de outra forma que lhe seja mais natural. Mas é quando os Semp’a Bombar saem pelos portões daquele espaço para animar eventos ou festas, que se percebe verdadeiramente como é contagiante o som e a alegria do grupo de bombos da APCC!

Nos últimos anos, estas dinâmicas tiveram de ser suspensas, mas com a normalidade a regressar aos poucos, já foi possível ao coletivo retomar os ensaios regulares, com os olhos postos no regresso das partilhas com o público. O local das sessões é novo (e, poder-se-ia dizer, abençoado, porque estas decorrem na capela da Quinta) e o grupo também tem muitas caras novas, pelo que o entusiasmo é difícil de descrever!

O professor de música Tiago Silva continua a ser o ‘maestro’ e agitador, mantendo o processo de recolher as sugestões musicais trazidas pelos membros dos Semp’a Bombar e transformá-las, coletivamente, em material capaz de troar por quilómetros apenas com o vibrar das peles dos bombos de Silvares (e de mais um ou outro instrumento de percussão). E enquanto marca os compassos, vai revelando também aos ‘novatos’ os segredos da magia de fazer música – e aos veteranos, recordando a alegria que ela proporciona.

Os ensaios dos Semp’a Bombar contam atualmente com cerca de três dezenas de utentes do CACI – Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, divididos por quatro turmas, que se juntam semanalmente. Para já, vão preparando o novo reportório, com o cartão de visita “Cantiga do Bombo” e outras canções já com muita ‘rodagem’, como “Vira de Coimbra” ou “Oliveira da Serra”, mas também alguns temas novos, como “Florentina” ou “I Will Survive”… mas quem sabe se, em breve, não os veremos já por aí, a palmilhar as ruas…

Os Semp’a Bombar são um dos vários grupos musicais atualmente em atividade na Associação, os quais percorrem estilos que vão da música tradicional portuguesa ao pop/rock ou à música experimental.

A expressão musical adaptada é, de resto, uma das vertentes do trabalho desenvolvido no Departamento de Música, onde se atua também ao nível da musicoterapia e da educação musical adaptada. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=163.