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Colóquios do Porto: 5ª Punkada e Ligados às Máquinas ‘ajudam’ a pensar sobre o desassossego (e o poder da música)

Paulo Jacob, musicoterapeuta da APCC, é um dos oradores de mais uma edição dos Colóquios do Porto – Psicanálise e Cultura, que têm lugar hoje e amanhã. O também membro (em diferentes papéis) dos coletivos musicais 5ª Punkada e Ligados às Máquinas integrará a mesa-redonda “Sombra a Transparência”, na tarde do dia 28 de maio, e usará a sua experiência com aqueles dois grupos como mote para a sua apresentação.

O propósito é convocar para a reflexão sobre o poder transformador da música, tanto do ponto de vista daqueles que a criam, executam e apresentam ao público, como dos que se posicionam na posição de recetores. Para isso, Paulo Jacob recorrerá (também) aos percursos multifacetados dos dois referidos grupos da APCC – os 5ª Punkada, uma banda pop/rock com mais de 28 anos de existência e 300 concertos em Portugal e no estrangeiro, que editou no final do ano passado o seu primeiro disco; os Ligados às Máquinas, uma orquestra de samples que cruza variados estilos para construir uma manta de retalhos sonoros, também com várias apresentações ao vivo.

A mesa-redonda “Sombra e Transparência” terá ainda como participantes a poetisa Maria do Rosário Pedreira e o jornalista Mário Augusto, além da psicanalista Ana Belchior Melícias, que fará a moderação e comentário. O XII Colóquio do Porto – Psicanálise e Cultura tem como tema “O Estranho: Aquém e Além do Desassossego” e pretende celebrar os estranhos desassossegos que nos elevam nas artes. A organização é do Instituto de Psicanálise do Porto e da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.

Os 5ª Punkada e os Ligados às Máquinas são dois dos quatro grupos musicais atualmente em atividade na APCC, no âmbito do Departamento de Música, cujo trabalho se desenvolve através de intervenções ao nível da musicoterapia, educação musical adaptada e expressão musical adaptada. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=163.