Há muitos bons motivos para visitar o Museu Monográfico de Conímbriga: é um dos mais importantes sítios arqueológicos Romanos em Portugal, as ruínas estão bem preservadas graças ao trabalho contínuo de arqueólogos, permite conhecer alguns dos mais belos mosaicos Romanos encontrados na Península Ibérica… Perante tudo isto, os residentes do Lar de Apoio da APCC fizeram-se ontem ao caminho, para uma visita que se sabia ir ser culturalmente rica, mas para a qual se perspetivava algo mais…
Porque as ruínas serviram ainda como ferramenta de trabalho, levando os utentes numa viagem fantástica no tempo, procurando imaginar como seria viver nos edifícios que ali existiam antes – e estamos a falar de habitações, banhos públicos, termas ou fóruns, mas também da própria organização da cidade – e, com esse e outros exercícios, recriando os conceitos de abstrato e de imaginário.
E como o espaço do Museu é também um lugar tranquilo, relaxante e ótimo para passear e desfrutar de uma tarde ensolarada, numa mistura única de história, arquitetura e atividades ao ar livre, os jovens utentes foram ainda desafiados a refletir sobre eles próprios e, em particular, sobre os seus medos: afinal, que melhor forma de o fazer do que estando em contacto com a natureza?
O Lar de Apoio acolhe crianças e jovens com necessidades educativas específicas e tem como objetivos, entre outros, assegurar um ambiente familiar que contribua para a valorização pessoal dos utentes e dar apoio às famílias em momentos disfuncionais, permitindo-lhes, alcançar um novo equilíbrio. As outras unidades residenciais da APCC são o Lar Integrado e o Lar Residencial. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=264.
