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Exposição “Diamonds and Rust” é inaugurada a 21 de junho, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral

“Diamonds and Rust” é o nome da nova exposição dos utentes da Sala O2 da APCC, que vai ser inaugurada no dia 21 de junho, pelas 11H00, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Coimbra (Vale das Flores). São cerca de quatro dezenas de pinturas, da autoria das pessoas que frequentam aquela resposta do Centro de Atividades Ocupacionais da instituição, criadas com recurso às técnicas da colagem, relevos, folha de cobre, pintura, ferrugem e stencil.

Trata-se de uma iniciativa que, ‘roubando’ o nome a uma canção de Joan Baez, tenta suscitar em cada visitante uma interpelação de ideias pré-concebidas em torno dos conceitos de beleza e fealdade. Estendendo a metáfora para o processo criativo que originou este conjunto de trabalhos, procura-se mostrar como uma realidade mais áspera e suja (a ‘ferrugem’ do título) pode levar ao brilho e à luz (os ‘diamantes’ que são cada um dos utentes envolvidos e as suas obras).

A exposição “Diamonds and Rust” ficará patente até 21 de julho, no horário de funcionamento do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Coimbra (de segunda a sexta, das 08H00 às 18H00). As pinturas expostas poderão ser adquiridas no local, durante o tempo da mostra.

Esta iniciativa está integrada no projeto SOCRIN – SOCIALMENTE, CRIATIVO e INCLUSIVO, desenvolvido pelo professor António Valente, em que se trabalha a transformação das mentes dos utentes da Sala O2, se procura contribuir para a sociabilização deste grupo de pessoas e se lança um convite à sociedade para abraçar esta iniciativa e os seus objetivos. Foi neste âmbito que foram já organizadas exposições dedicadas à linoleogravura, à pintura, à monotipia, à escultura, aos brinquedos de mola ou aos fantoches.

Para a APCC, a apresentação pública de trabalhos artísticos ou produtos manufaturados é uma forma de apoiar e fomentar o processo inclusivo, em linha com a sua missão de promover a inclusão social de pessoas em situação de desvantagem, com especial incidência nos que têm deficiência ou incapacidade.

A Sala O2, que funciona na Quinta da Conraria, é frequentada por pessoas com significativas limitações da atividade e restrições na participação, mas empenhadas em trabalhar – com ou sem adaptações – e mostrar as suas atividades sociais, criativas ou lúdicas, numa perspetiva ordenada do saber fazer. Está integrada no Centro de Atividades Ocupacionais da APCC, onde são asseguradas dinâmicas de âmbito socialmente útil, ocupacional, lúdico, terapêutico ou desportivo. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=247.