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Paralisia cerebral, ou uma questão de perspetiva?

Neste Dia Nacional da Paralisia Cerebral, a APCC está determinada em colocar as coisas em perspetiva. Por isso, um grupo de utentes e colaboradores da Associação – pessoas com e sem paralisia cerebral, com e sem deficiência – prepararam um conjunto de sete pequenos vídeos que baralham e voltam a dar: expetativas, preconceitos e outras ideias feitas.

O objetivo? Entreter, divertir e mostrar que a paralisia cerebral não é aquilo que se vê, porque esse olhar depende sempre exclusivamente de quem o tem. Um outro olhar, será capaz de vislumbrar que fazer algo de uma forma diferente nos permite valorizar o esforço que esteve envolvido nesse processo, ou que tomar mais algum tempo para chegar onde precisamos estar nos leva a desfrutar o caminho de outra forma.

Porque afinal, também na paralisia cerebral, o que conta é o que se vive, os amigos que fazemos, as pessoas a quem nos ligamos, os obstáculos que se ultrapassam, as tristezas que não nos abatem e as alegrias que nos ajudam a voltar a levantar. Tudo o mais, é uma questão de perspetiva.

O Dia Nacional da Paralisia Cerebral foi instituído pela Assembleia da República em 2014. Além da simbologia inerente a este tipo de oficialização, pretende-se que seja uma forma de dar maior relevância e visibilidade às pessoas com paralisia cerebral, sensibilizando a sociedade civil para a importância do respeito e da inclusão e para a defesa da efetiva realização dos seus direitos.

A paralisia cerebral refere-se a um grupo de desordens no desenvolvimento, que afetam o controlo dos movimentos, a postura e o equilíbrio. É resultado de uma lesão – que é permanente, mas não agrava nem progride – aquando do desenvolvimento do sistema nervoso central. Não é um défice intelectual nem impede uma inteligência ‘normal’ ou até acima da média, podendo, no entanto, ter associado um atraso desse nível dependendo da localização e extensão da lesão no cérebro. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=65.