No âmbito do Projeto LIFE, em que a inovação é encarada como um fator chave no desenvolvimento de uma melhor qualidade de serviços para famílias em situações complexas e de múltiplas dificuldades, teve lugar no final da passada semana uma sessão de trabalho que envolveu elementos da APCC, representante de Portugal nesta iniciativa, e do ISCTE-IUL, cuja área de Serviço Social desempenha um importante papel de colaboração.
A ocasião serviu para realizar um fórum de discussão, em que se fez uma revisitação do projeto e o respetivo ponto da situação e se discutiram metodologias e ações para o seu desenvolvimento futuro, e ainda um encontro que reuniu docentes e estudantes daquela instituição de Ensino Superior e profissionais da equipa LIFE.
Este conjunto de reuniões, que decorreu nas instalações do ISCTE-IUL, em Lisboa, foi mais uma das várias iniciativas já dinamizadas no âmbito do Projeto LIFE, como reuniões de trabalho (na Suécia, Noruega e Portugal) ou uma ação de formação (na Eslovénia), a que se seguirão uma nova ação de formação internacional, a realizar em novembro deste ano, em Coimbra, bem como diversas sessões nacionais.
Numa abordagem que cruza prática, investigação e formação, este projeto visa formar profissionais de áreas como o serviço social, o bem-estar infantil, a saúde mental, a segurança social ou a educação para serem capazes de dar respostas mais eficientes a famílias em situações complexas e de múltiplas dificuldades. São parceiros da APCC o Centro de I&D do Município de Linköping (Suécia), a NTNU – Universidade de Ciência e Tecnologia de Trondheim (Noruega), a Universidade de Liubliana (Eslovénia) e o Município de Cervia (Itália).
O Projeto LIFE tem uma duração de 24 meses (setembro de 2016 a agosto de 2019), ao longo dos quais serão desenvolvidas novas qualificações, produtos de formação e metodologias que permitam adotar intervenções mais eficazes no trabalho dos profissionais envolvidos junto das famílias. O envolvimento da APCC permite acrescentar ao projeto a experiência específica do trabalho nas áreas da paralisia cerebral e doenças neurológicas afins, deficiência intelectual e multideficiência.
Este é mais um dos vários projetos da APCC financiados pelo programa Erasmus+ e geridos pelo Gabinete de Projetos da Associação, de que são exemplo o “REVADIS” (na área do reconhecimento de competências) ou o “ICT in Music Education” (aplicação da tecnologia no ensino da música). Pode conhecer outros projetos, atuais ou já concluídos, em www.apc-coimbra.org.pt/?cat=8.
