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Equipas interdisciplinares da APCC realizaram sessão de formação para o Agrupamento de Escolas da Mealhada

Elementos das equipas de Coimbra I e Aveiro II do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral da APCC estiveram, no final da passada semana, na Escola Secundária da Mealhada, para uma formação dirigida a dirigentes, professores, professores do ensino especial e assistentes operacionais do Agrupamento de Escolas daquele município. Foi mais uma das várias ações deste género que estas equipas interdisciplinares realizam ao longo do ano, no sentido de facilitar a inserção escolar de utentes acompanhados pela Associação.

Na presença de 29 profissionais, foram abordados temas relacionados com a paralisia cerebral, habilitação e reabilitação, inclusão, prestação de cuidados ou a interação com as famílias, entre outros. No início do próximo ano letivo, este grupo de técnicos da APCC estará de regresso, para avaliar em concreto a situação das duas estudantes do 2º ciclo do ensino básico cuja integração no Agrupamento de Escolas da Mealhada foi o motivo próximo para esta ação.

O apoio a crianças e jovens em situação de transição entre ciclos ou de transferência de escola é assegurado em permanência pelas oito equipas interdisciplinares (que incluem assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, psicomotricistas, terapeutas ocupacionais e terapeutas da fala) do Centro de Reabilitação, numa relação necessariamente próxima com esses alunos e as suas famílias, mas também com as comunidades escolares. Os seus elementos assumem-se, assim, como elementos fundamentais no acompanhamento dos utentes no seu processo de crescimento e desenvolvimento, bem como na relação com as estruturas locais.

As equipas interdisciplinares do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Coimbra desenvolvem um modelo de intervenção colaborativo, centrado na família e nas suas necessidades e da criança. Atuando numa área geográfica que abrange os distritos de Coimbra, Aveiro, Viseu, Guarda, Figueira da Foz, Castelo Branco, Leiria e Santarém, trabalham em rede nas comunidades (nas áreas da educação, saúde e segurança social), promovendo a necessária articulação para que os diferentes atores se tornem facilitadores e promotores do processo habilitativo.