A música dos Ligados às Máquinas é uma construção sui generis: junta pedaços cuja conciliação pode parecer forçada ou mesmo impossível, para apresentar um todo unificado e harmonioso que, muito provavelmente, não soa a nada que já tenha escutado até hoje. Há mais de 10 anos que têm vindo a tecer e a mostrar ao vivo esta sua ‘manta de retalhos sonora’, mas agora, pela primeira vez, apresentam-na registada para a posteridade, num disco a que chamaram “Amor Dimensional” e que vai ser editado daqui a precisamente um mês.
Este é o resultado de uma colaboração com mais de 30 artistas nacionais, que cederam matéria sonora da sua autoria, posteriormente transformada pela orquestra de samples da APCC em nove temas originais, que desenham um dia na vida de cada um: do amanhecer ao acordar, da procrastinação à tensão, da obrigatoriedade à liberdade de escolha limitada, da melancolia confortável à refeição aconchegante até ao merecido descanso (enriquecido pela possibilidade de sonhar).
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