Os primeiros mergulhos, as primeiras braçadas, a primeira vez que se sente a incrível sensação de nadar… Se é verdade é que nunca se esquecem as primeiras experiências, a passada quarta-feira foi um dia verdadeiramente inesquecível para o grupo de crianças e adolescentes que participaram no Dia Aberto da Natação que a APCC organizou, no âmbito do projeto “Quanto Mais Cedo Melhor!”, que tem como objetivo sensibilizar para a importância da prática desportiva em idades jovens.

Nas Piscinas Municipais Rui Abreu, não importaram limitações ou barreiras, todos puderam desfrutar do momento à sua maneira e descobrir como a natação é um dos desportos mais completos e mais acessíveis, tirando partido da liberdade de movimentos proporcionada pelo meio aquático. Com o apoio de equipa do Departamento de Educação Física e Desporto, esta foi por isso uma manhã de largos sorrisos e muita felicidade!

Sardinhas, manjericos, arcos e balões. Sorrisos, felicidade, piruetas e canções. Bandeiras, fitas, flores e tradição. Santos, bailarico e festa no coração! Ontem foi dia de Santos Populares na Quinta da Conraria e isso significa que, na APCC, não faltaram as cores vibrantes e os garbosos marchantes… pedimos desculpa prelo constante recurso à rima, mas ainda estamos em ‘modo Santos’! Voltando à descrição, temos mesmo de reforçar que não faltou animação!

De manhã, houve Marchas Populares! Utentes e colaboradores do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência (CAARPD) e Formação Profissional transformaram mais uma vez mais a eira num Marchódromo, em que mostraram com orgulho o trabalho e empenho que colocaram em cada coreografia e elemento cenográfico – e também não faltou a equipa da cozinha da Quinta, com toda a sua alegria!

Foram 12 as medalhas individuais e seis os títulos nacionais conquistados pela APCC no Nacional de Verão de Natação Adaptada, que se disputou no passado fim de semana: quatro de ouro por Matilde Gaspar (campeã nacional dos 100 e 400 metros livres, 200 bruços e 200 estilos), uma de ouro e três de prata por Carolina Lourenço (campeã nacional dos 50 bruços) e uma de ouro, uma de prata e duas de bronze por Bárbara Gomes (campeã nacional dos 100 bruços)! Mas os pódios não se ficaram por aqui, com aquelas atletas a conquistarem ainda a medalha de bronze coletiva!

Mas não parem ainda de ler para começar a festejar, porque há mais destaques a fazer: a Matilde estabeleceu novos recordes nacionais nos 400 metros livres, 200 bruços e 200 estilos (estes dois últimos já estavam na sua posse), passando agora a ser recordista em oito provas distintas; e ainda se registaram outros quatro recordes pessoais batidos. Tratou-se, portanto, de um final de época em grande estilo, ainda mais abrilhantado pelo 3.º lugar alcançado na tabela coletiva feminina 2023/2024, resultante da soma das classificações dos dois Campeonatos Nacionais!

Na correria do quotidiano, facilmente perdemos a noção de como é importante parar para pensar e respirar mais fundo, de forma a mantermo-nos equilibrados. E na passada semana, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral, houve mais do que uma oportunidade para conseguir fazê-lo… E tendo o yoga como essência precisamente o equilíbrio o equilíbrio – entre o corpo e a mente, mas também do ser humano com o mundo – foi a ele que recorreram utentes e colaboradores da APCC.

Em sessões distintas, dirigidas aos residentes do Lar de Apoio e a profissionais da instituição, coube a Mónica Nogueira (técnica do Centro de Recursos Local, mas também instrutora de yoga) conduzir os dois grupos numa demanda da harmonia. Da parte dos participantes, houve motivos diferentes para aceitar o desafio – fosse para diminuir o stress e a ansiedade, por exemplo, ou simples curiosidade – e igualmente graus de dificuldade diferentes para executar cada uma das posições, mas o que todos sentiram por igual foi, de facto, um grande bem-estar.

O mais recente Almoço Temático da Formação Profissional teve o improviso como tema, mas podemos garantir que nada foi deixado ao acaso! Pelo contrário, o que não faltou foi atenção ao detalhe, não só na preparação da comida, mas também em tudo o mais que é necessário para levar a cabo esta iniciativa com que, regularmente, é dada aos formandos a possibilidade complementar as aprendizagens com uma experiência aproximada da que encontrarão no mercado de trabalho.

E assim, no almoço que ontem foi servido a trabalhadores da APCC na Sala do Redondo da Quinta da Conraria não se puseram os pés pelas mãos – muito longe disso! – mas permitiu-se que fossem precisamente as mãos a ser solução de (aparente) improviso perante uma ementa constituída maioritariamente por finger food, ou seja, por alimentos que podem ser consumidos sem a necessidade de talheres.