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A alimentação entérica e a sua prática foram o tema de formação que reuniu profissionais de diversas respostas da APCC

Cerca de duas dezenas de profissionais da APCC participaram esta semana numa ação de formação dedicada à “Alimentação Entérica na Paralisia Cerebral e sua Aplicação Prática”, na qual puderam ficar a conhecer melhor e esclarecer dúvidas sobre esta temática, com importância concreta na sua intervenção diária junto dos utentes da instituição. A iniciativa foi dinamizada pela enfermeira Ana Rita Marques e juntou colaboradores de diferentes respostas e serviços.

Na sessão, a alimentação entérica – em termos simples, toda aquela que não é feita pela boca – foi abordada por diversos prismas, tanto teóricos, como práticos. Desde logo, e feita a descrição do processo que pode levar à decisão de iniciar aquele tipo de alimentação e sublinhada a necessidade de observar sempre a participação de uma equipa interdisciplinar, foram identificados os seus diversos tipos e instrumentos utilizados.

A sessão prosseguiu com o elencar dos cuidados a ter e possíveis complicações que podem surgir, com a indicação dos procedimentos a adotar em situações concretas, como a exteriorização ou rutura da sonda, ou para evitar riscos como a aspiração. Finalmente, todo o processo da alimentação entérica foi descrito e analisado pormenorizadamente e a sua realização simulada pelos participantes.

Com esta formação, e além da capacitação dos profissionais envolvidos, foi também tornado claro o impacto daquele tipo de administração de nutrientes na qualidade de vida das pessoas com paralisia cerebral que dele possam necessitar (salvaguardado o facto de a alimentação oral dever ser sempre preferida se a mesma se apresentar segura) e dos próprios cuidadores, bem como a necessidade de avaliar vantagens e potenciais dificuldades.