Na passada semana, repetiu-se uma espécie de ‘ritual’ que marca sempre a vida da Quinta da Conraria: a semeadura do milho. Foi mais um passo de um processo realizado com todo o rigor, que levou anteriormente à fertilização e gradagem do solo, mas que marca o momento imediatamente anterior a algo que todos os que frequentam a Quinta gostam sempre de ver: o surgimento do milheiral e das suas cores características, que se acrescentam à já rica paleta cromática daquele espaço.
Foram cerca de 900 mil sementes, distribuídas por cerca de 11 hectares (é a cultura realizada na Quinta da Conraria que ocupa uma área maior e também a mais mecanizada), que estarão agora prestes a germinar, prevendo-se que a colheita das espigas possa ser feita no início de outubro. No ano passado, foi batido o recorde de produção, com 143 toneladas, sendo que, no caso do milho, ela é toda dirigida para consumo externo.
A exploração agrícola da Quinta da Conraria faz parte das atribuições que a APCC deve assegurar no âmbito do protocolo assinado com o Instituto da Segurança Social para a cedência daquele espaço, sendo o escoamento dos produtos daí resultantes feito, na maioria dos casos, primeiramente de forma interna, para consumo na Associação ou através dos mercadinhos realizados semanalmente. Em alguns casos, como os cogumelos, é também feita a venda para o exterior.
A Quinta da Conraria, além de espaço onde são realizadas diversas atividades relacionadas com a agricultura e a pecuária, é também o local onde estão sediadas diversas valências da APCC, como as atividades de capacitação, de acompanhamento e reabilitação social ou de formação profissional, através das quais são apoiados mais de mil utentes.
