No passado dia 10 de outubro, houve “Um Golfinho” que subiu ao palco do Cine Teatro da Lousã. Foi ‘levado’ pela Flávia, o Tiago, a Cristina, a Fátima (Tatá, para quase todos) e a Ana – com uma ajuda do musicoterapeuta Paulo Jacob – e foi a canção com que a APCC se apresentou no VI Festival Nacional da Canção para Pessoas com Deficiência Mental.
Mas como nem todos tiveram a oportunidade de escutar o tema, os Quarteto de Cinco apresentam-no agora – gravado numa pausa dos ensaios e outras atividades dos seus elementos – para que ninguém fique sem conhecer esta história saída de uma ideia da Ana e musicada por Paulo Jacob.
Para o musicoterapeuta, a participação da APCC em mais uma edição deste Festival teve um balanço muito positivo. «Todos os objetivos foram atingidos, os performativos e os do próprio processo. Se virmos onde começámos e onde conseguimos chegar, temos de ficar muito satisfeitos», sintetiza.
O Festival Nacional da Canção para Pessoas com Deficiência Mental é organizado pela ARCIL – Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã, com o objetivo de divulgar e valorizar os projetos musicais elaborados pelas pessoas com deficiência mental.
O vencedor representa depois Portugal no certame correspondente a nível europeu, que já por duas vezes foi conquistado pela APCC: em 2005 (com Rita Joana e Márcio Reis) e em 2014 (com Paulo Jesus, Pedro Falcão, Paulo Casal e Márcio Reis) o troféu do Festival Europeu da Canção para Pessoas com Deficiência Mental veio para Coimbra.
Os vencedores europeus do ano passado estiveram, de resto, também presentes este ano no VI Festival Nacional da Canção para Pessoas com Deficiência Mental, onde interpretaram o tema que lhes deu a vitória continental, “Mundo de Contradições”.
