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Teatro

Projeto Estúdio ‘convoca’ mais um parceiro para fazer nascer poesia da sombra

A sala da Quinta da Conraria onde os elementos do Projeto Estúdio – um dos dois grupos de teatro da APCC – tantas vezes olham para si próprios para olhar para o mundo foi, ontem, espaço para um encontro que promete vir a transformar sombras em frutos (poéticos)… Tudo decorreu com o enquadramento de “Uma sombra é para…”, um programa com reticências em torno da ideia e do(s) significado(s) de sombra, que aquele coletivo tem vindo a desenvolver no último ano.

E como se trata de um projeto delineado para ser acrescentado por diversos parceiros igualmente empenhados em discutir e trabalhar sobre conceitos como comunidade, criação e fruição, a reunião de ontem marcou a ‘chegada’ de mais um cúmplice: a editora Boca, especialista em fazer o livro conviver com o áudio, pondo em diálogo as várias linguagens e registos da criação literária e das artes, do pensamento e da cultura.

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Uma semana a celebrar na APCC o poder transformador do teatro, com o Sala T e o Projeto Estúdio

Uma semana inteira a olhar para o teatro, para como se faz, como se nos apresenta, como nos leva a questionar, como nos muda. Foi a isso que se propuseram o Sala T e o Projeto Estúdio durante a Semana do Teatro, que terminou na passada sexta-feira e em que aqueles dois coletivos da APCC revisitaram, na Quinta da Conraria, os seus mais recentes espetáculos: “Algo acontece” e “Oficina em que o mundo dá muitas voltas”, respetivamente.

O público foi, desta vez, constituído maioritariamente pelos utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) e do Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência (CAARPD), mas no último dia houve uma sessão muito especial preparada pelo Sala T para familiares dos próprios atores! Comecemos, por isso, pelo fim…

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“Oficina em que o mundo dá muitas voltas” é convite do Projeto Estúdio a uma minirrevolução

Medo, prisão, ignorância, guerra, exílio. Bicho-papão, escuro, trauma. Arrogância, censura, morte. Com as palavras que o Projeto Estúdio levou e outras sugeridas pelo público se fez “Oficina em que o mundo dá muitas voltas”, a mais recente oficina-espetáculo daquele grupo de teatro da APCC! E todas se juntaram a muitas mais, sussurradas pela família do livro “Com 3 Novelos” (de Henriqueta Cristina e Yara Kono), que serviu de inspiração principal a esta criação original.

Foi desta forma que se deu início a uma minirrevolução, para a qual foram convocados aqueles que ontem se deslocaram à Livraria Casa do Castelo, já informados do propósito conspirativo ou por ele surpreendidos! E porque «A Democracia é um recreio onde todos podem brincar e está em jogo a nossa Liberdade» (ideia retirada de outra obra trabalhada neste contexto, “Como poder ser a democracia”, de Equipo Plantel e Marta Pina), invocaram-se inevitavelmente os 50 anos do 25 de Abril, que se celebram em 2024.

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Projeto Estúdio propõe minirrevolução em oficina-espetáculo na Livraria Casa do Castelo

O grupo de teatro Projeto Estúdio vai mostrar a sua “Oficina em que o mundo dá muitas voltas” na Livraria Casa do Castelo, já na próxima semana! As primeiras apresentações têm lugar no dia 24 de junho (às 10H30, 11H00 e 11H30) e repetem-se dois dias depois. Desta vez, aquele coletivo da APCC propõe-se fazer uma minirrevolução, inspirada no livro “Com 3 Novelos”, de Henriqueta Cristina e Yara Kono.

Trata-se da história de uma família que sussurrava palavras aflitas e que, por causa disso, decidiu partir de madrugada para longe do seu país com muito sol. No ano em que se celebram 50 décadas do 25 de Abril, o Projeto Estúdio convida assim os espetadores desta oficina-espetáculo – clientes da loja ou quem ali se desloque propositadamente com intuitos revolucionários – a fazer parte de uma minimanifestação, feita de palavras incompreensíveis ou inquietantes, capazes de fazer revoluções que dão muitas voltas ao mundo.

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Explorando o coração da arte: Sala T visitou exposição no Centro de Arte Contemporânea

«Quando vejo uma obra de arte, algo acontece no meu coração». A frase que foi mote para “Algo acontece”, o mais recente espetáculo do grupo de teatro Sala T (estreado há cerca de um ano), tornou-se agora numa possível descrição factual para o que foi experimentado pelos elementos daquele coletivo da APCC, que ontem visitaram a exposição “Do lado mais visível das imagens”, patente no Centro de Arte Contemporânea de Coimbra.

Ao poderem observar as obras em causa, aqueles utentes da Associação aprofundaram o trabalho realizado na preparação para a peça referida, em que tentaram descobrir e ajudar a que o público descobrisse o que acontece quando vemos uma obra de arte. Um exercício particularmente desafiante perante uma exposição apresentada como reunindo um conjunto de imagens «para as quais dificilmente encontramos palavras e que dificultam o encontro com o caminho certo».

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