As fake news, o cyberbullying, a proteção de dados, o discurso de ódio e a utilização das redes sociais foram alguns dos temas abordados na sessão “Navega(s) em segurança?” que, no final da passada semana, levou utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) e do Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência (CAARPD) da APCC a refletir sobre como podem colocar em prática uma cultura de presença e navegação seguras no mundo digital.
O encontro foi dinamizado por Paula Candeias e a voluntária Beatriz Pereira, do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, tendo permitido enquadrar as próprias experiências pessoais dos utentes naquela temática. Particularmente importante foi também a possibilidade de abordar formas de proteção, desde os cuidados a ter com senhas e configurações de segurança, à importância de guardar provas e falar com as autoridades nos casos em que isso se justifique, por exemplo.
Esta iniciativa surgiu na sequência da discussão, nas reuniões do Grupo de Debate (que junta utentes dos CACI e do CAARPD, com o apoio da equipa de Psicologia), de matérias relacionadas com os perigos da Internet e, particularmente, das redes sociais. De resto, e dada a relevância e a abrangência do assunto, não foram só os membros daquele grupo a marcar presença, mas também outros utentes convidados para tal. E todos chegaram ao fim mais conscientes dos comportamentos a adotar, para sua segurança.
O CACI e o CAARPD são duas das respostas sociais da APCC: o primeiro promove a autonomia, a vida independente e a valorização pessoal, enquanto o segundo apoia pessoas que, transitória ou definitivamente, se encontram impossibilitadas de frequentar outro tipo de estruturas.
