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APCC participou em curso de formação para contadores de histórias

Share The Right StoryE se cerca de duas dezenas e meia de profissionais ligados a organizações de formação, educação e juventude de toda a Europa se juntassem durante duas semanas, numa cidade da República Checa, para aprender mais sobre como contar histórias de maneira relevante, juntando às palavras os recursos audiovisuais (numa palavra, mesmo que inglesa, sobre storytelling)?

Foi precisamente isso que aconteceu entre os dias 8 e 16 de agosto e a APCC esteve representada pela professora de teatro – e encenadora do grupo Sala T – Mariana Nunes, que se juntou a outros 25 técnicos de 13 países. Juntos, aprenderam e debateram formas de usar o storytelling como uma ferramenta para apoiar a aprendizagem e para aumentar a eficácia e o prazer no seu próprio trabalho.

Sob o mote “Partilhar a história certa”, este curso de formação abordou meios como o teatro, o cinema, a banda desenhada ou os jogos. Os objetivos passaram por identificar os elementos-chave do storytelling, analisar o papel que as histórias têm em fenómenos como a intolerância, explorar o conceito de ‘storytelling transformacional”, identificar elementos para tornar mais atrativo o trabalho com jovens e criar uma rede de profissionais capazes de ter um impacto inovador através do storytelling.

Os resultados desta ‘aventura’ coletiva poderão agora ser ‘transportados’ para a realidade quotidiana da APCC, nomeadamente no trabalho que a instituição leva a cabo junto de jovens com deficiência e na área da formação.

O curso “Share The Right Story” decorreu no Centro Sluňákov, em Olomouc (República Checa), e envolveu participantes de Portugal, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Polónia, República Checa, Roménia e Reino Unido. Foi coordenado pela organização não-governamental Act In Ostrava, com financiamento do Erasmus +.

É, de resto, também no âmbito deste programa europeu que a APCC desenvolve projetos como o “Holding Hands With Other Abilities”, que trouxe já até à instituição mais de três dezenas de voluntários entre os 17 e os 30 anos, ou o “REVADIS”, que pretende melhorar a oferta na área do reconhecimento profissional das competências adquiridas por pessoas com deficiência.

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