Centro de Reabilitação

Houve quem tivesse começado por mostrar algum receio, procurando um colo próximo – afinal, são tantas as histórias que se contam sobre bruxas e bruxos em que eles são os maus da fita, que é natural que não tenham propriamente boa imagem e causem desconfiança… Mas no final da inauguração da nova dinâmica da Ludoteca da APCC, “Bruxedos, Feitiçarias e outras Tropelias” e da brincadeira que se lhe seguiu, já só havia mesmo imensos sorrisos!

Os felizardos que ontem estrearam o ‘novo’ Dragão Brincalhão foram um grupo de crianças do Jardim de Infância do Centro Social de Torres do Mondego e é difícil perceber do que gostaram mais: se da história do livro “À Boleia com a Bruxa” e do bruxo que a contou de forma tão emocionante, se das duas bruxas suas amigas que foram parceiras de brincadeira e até fizeram pinturas faciais, se das poções mágicas que puderam preparar na Casa da Bruxa, se do túnel secreto cheio de amigáveis aranhas…

Tendo tudo ...

O que poderá fazer uma bruxa para evitar ser devorada por um dragão? Dificilmente lhe bastará a ajuda do seu gato felpudo para escapar e precisará de encontrar outro tipo de auxílio, mas conseguirá levar consigo na sua vassoura um número suficiente de ajudantes? A Ludoteca “O Dragão Brincalhão” tem a resposta a esta e outras perguntas e está pronta para levar grupos de crianças de jardins de infância e escolas do 1.º ciclo do ensino básico ao mundo imaginário das bruxas e dos feiticeiros!

Nesta viagem, as crianças irão encontrar pelo caminho animais simpáticos e curiosos e juntos irão superar desafios emocionantes enquanto escapam de um dragão faminto… mesmo que brincalhão! Poderão assim viver momentos únicos e inesquecíveis, enquanto desenvolvem a criatividade, superam medos e potenciam a imaginação!

É ass...

Durante meio ano, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral da APCC, um grupo de fisioterapeutas e auxiliares ligadas ao Departamento de Fisioterapia foi fortalecendo, pé ante pé, competências relacionadas com a saúde mental, o bem-estar individual ou as aptidões interpessoais. E “Pé Ante Pé” foi precisamente o nome da formação interna, promovida por elementos dos Departamentos de Psicologia e de Psicomotricidade, que permitiu trabalhar aqueles temas.

No final da passada semana, decorreu a última das sessões formativas, com o mote ‘Eu consigo adaptar-me’, no seguimento de desafios anteriores como ‘Eu consigo apresentar-me’, ‘Eu consigo fazer a diferença’, ‘Eu consigo elogiar o outro’ e ‘Eu consigo elogiar-me a mim próprio’. O modelo seguido passou sempre por incluir uma dinâmica prática, que pudesse servir de base à reflexão em conjunto, e foi sendo construído tendo em conta a sua possível reedição para outros grupos no futuro.

Um grupo de alunas da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra visitou ontem o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral para conhecer o trabalho que ali é realizado – mas também em toda a APCC – em particular pelos profissionais das áreas em que estudam. Assim, foram recebidas por técnicas com diferentes responsabilidades e funções na instituição, formadas em psicologia, serviço social e ciências da educação.

Numa conversa em que foi explicado como aqueles colaboradores da Associação são chamados a atuar de formas diversas de acordo com as respostas sociais em que se integram, foi abordado de forma mais pormenorizada o trabalho realizado no âmbito das equipas interdisciplinares do Centro de Reabilitação, bem como o modelo de intervenção adotado, baseado numa abordagem colaborativa, centrada na família e nas suas necessidades e da criança.

A última vez que se celebrara o Carnaval no Centro da Reabilitação da APCC parece ainda mais distante do que os três anos passados desde esse momento, com o muito que mudou no mundo e nas vidas de cada um. Eram, por isso, enormes as saudades do Grande Desfile que já começava a ser uma tradição, pelo que não é de estranhar que, na passada sexta-feira, todos tenham confluído ao Vale das Flores…

E quando dizemos todos, não estamos a exagerar: vieram o Alex, a Glória, o Capitão e muitas outras celebridades de Madagáscar, a Vaiana deu o mote a um grupo multifacetado e cheio de ritmo, a Alice trouxe imensos habitantes do País das Maravilhas, a Abelha Maia também veio com uma amiga, a Bela deixou o Monstro em casa mas não faltou, ainda houve três bem-dispostos Mínimos (felizmente sem nenhum vilão mal encarado), outras tantas cartas fora do baralho, a Branca de Neve e, inevitavelmente, os Sete Anões, o Príncipe Encantado e a Bruxa, e ainda marcaram presença o Shrek, a Fiona e alguns companheiros de aventuras!

E se ...