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APCC presente em tertúlia que deu voz aos cuidadores informais

A ocasião foi o Dia Mundial do Cuidador Informal, assinalado anualmente a 5 de novembro, que motivou a organização da tertúlia “Dar Voz ao Cuidador Informal” e o convite à APCC para se fazer representar e contribuir para uma reflexão sobre esta temática. Esse papel esteve a cargo de João Pedro Marcelino, pai da utente Leonor Marcelino, que participou numa interessante e participada troca de ideias sobre diversas questões que se colocam às pessoas que assumem aquele papel.

Desde logo, sobre a necessidade de rever a legislação que regula o Estatuto de Cuidador Informal, considerada pelos vários intervenientes como excessivamente complexa e burocrática, ao ponto de excluir a maior parte das pessoas que desempenham, na prática e no terreno, essa função. Mas também, no mesmo plano, sobre a dificuldade na obtenção de produtos de apoios e de subsídios do Estado, bem como o baixo valor dos mesmos, ou a dificuldade de obter informação centralizada sobre instituições que prestam apoio.

O papel destas organizações no acompanhamento e na resposta às necessidades das pessoas foi, de resto, reconhecido e enaltecido durante a sessão, particularmente num contexto em que – como também foi debatido – a ansiedade e o stress tendem a aumentar com o suceder dos ciclos da vida, em que a gestão familiar diária colide frequentemente com a necessidade de prestação contínua de cuidados e em que existem também grandes dificuldades ao nível da flexibilidade laboral.

A tertúlia “Dar Voz ao Cuidador Informal” foi organizada pelo Grupo da Literacia para a Segurança dos Cuidados de Saúde de Enfermagem do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, tendo decorrido no centro comercial Alma Shopping. O painel “À conversa com os cuidadores informais”, que contou com a participação da APCC, foi moderado pela jornalista Carolina Ferreira.

A intervenção na comunidade, sensibilizando a sociedade para a questão da deficiência e interagindo com parceiros para operar a mudança, é uma das vertentes da atividade da APCC. Dela faz parte ainda o trabalho direto com milhares de utentes, promovendo a reabilitação e habilitação, integração e autodeterminação de crianças, jovens e adultos.