As palavras de “Grândola, Vila Morena” começaram cedo a ecoar pela Quinta da Conraria, ontem de manhã. Ao mote lançado pelos Semp’a Bombar e pela Estudantina Universitária de Coimbra, muitos se foram juntando: primeiro, a Formação Profissional (de onde partiu o desafio para a arruada), depois, todos os serviços e respostas sediados naquele espaço da APCC, servindo finalmente a Eira como uma espécie de metáfora do Largo do Carmo no «dia inicial inteiro e limpo» de 1974.
Ali, em comunidade, todos cantaram a liberdade e saudaram a mudança que ela trouxe a Portugal, incluindo na forma como a sociedade passou a olhar as pessoas com deficiência – essa revolução ainda em curso. Às palavras antigas e eternas, «Em cada rosto igualdade», juntaram-se depois outras mais contemporâneas, «O nosso chão são sonhos e vontade», que enquadraram o emocionante momento em que se ‘semearam’ os cravos construídos pelas diversas áreas nos últimos dias e que foram veículos de esperanças para o futuro.
Ler mais