As abordagens de estimulação visual devem tornar-se parte integrante dos programas de reabilitação de rotina. É esta a principal conclusão do estudo “Impacto da Terapia de Estimulação Visual na Abordagem do Défice Visual Cerebral em Crianças com Paralisia Cerebral”, realizado por uma equipa que incluiu elementos da APCC, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que foi apresentado no Centro de Reabilitação no final da passada semana.
Naquela investigação – em que estiveram envolvidos elementos das equipas médica e de terapia ocupacional da consulta de oftalmologia da Associação – foram avaliadas crianças entre os 6 meses e os 14 anos, com défice visual cerebral (uma disfunção que afeta a função visual devido a uma lesão no cérebro, não relacionada diretamente com os olhos), para avaliar se uma abordagem personalizada e multidisciplinar de reabilitação visual, como aquela que é realizada na APCC, contribui para a recuperação.
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