Centro de Reabilitação

Na correria do quotidiano, facilmente perdemos a noção de como é importante parar para pensar e respirar mais fundo, de forma a mantermo-nos equilibrados. E na passada semana, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral, houve mais do que uma oportunidade para conseguir fazê-lo… E tendo o yoga como essência precisamente o equilíbrio o equilíbrio – entre o corpo e a mente, mas também do ser humano com o mundo – foi a ele que recorreram utentes e colaboradores da APCC.

Em sessões distintas, dirigidas aos residentes do Lar de Apoio e a profissionais da instituição, coube a Mónica Nogueira (técnica do Centro de Recursos Local, mas também instrutora de yoga) conduzir os dois grupos numa demanda da harmonia. Da parte dos participantes, houve motivos diferentes para aceitar o desafio – fosse para diminuir o stress e a ansiedade, por exemplo, ou simples curiosidade – e igualmente graus de dificuldade diferentes para executar cada uma das posições, mas o que todos sentiram por igual foi, de facto, um grande bem-estar.

Há 12 anos que, com a organização do “Coimbra a Brincar”, a APCC tem vindo a assinalar o Dia Internacional do Brincar, celebração que tem acontecido a 28 de maio, na sequência de uma iniciativa da Associação Internacional de Ludotecas. Mas desde o início deste ano que a ONU decretou 11 de junho como nova data oficial… e, por isso e porque acreditamos que o brincar é tão importante que qualquer motivo é válido, ontem convidámos a comunidade interna a “Brincar na APCC”!

Abriram-se as portas da Ludoteca “O Dragão Brincalhão” (mesmo que desta vez não tenham aparecido nem a bruxa e o seu gato peludo, nem o feiticeiro que gosta de contar histórias), alguns dos jogos da Oficina do Brinquedo ‘invadiram’ outros espaços do Centro de Reabilitação e ainda houve pinturas faciais! E assim se deu uma enorme concentração de sorrisos ao longo da manhã e igual dose de diversão à tarde!

Os ‘reis’ desta f...

Uma emocionante viagem, com partida de Santa Clara e passagem pelos principais pontos históricos e vistas mais deslumbrantes da cidade de Coimbra… É essa a experiência proposta pelo Comboio do Património, que as crianças do Jardim de Infância e da Escola Básica da APCC puderam viver anteontem! E foram tantas coisas para ver – algumas, pela primeira vez – que é difícil dizer quais fizeram brilhar mais intensamente os olhos de cada uma!

Entre a história e as estórias dos mosteiros de Santa Clara-a-Velha e Santa Cruz, o Museu Nacional de Machado de Castro e a Sé Nova, as vivências estudantis suscitadas pelo vislumbre da Universidade, da Associação Académica de Coimbra e de várias Repúblicas, as memórias de manhãs e tardes passadas no Jardim da Manga e no Jardim da Sereia ou o f...

A passada sexta-feira foi dia de injeções, curativos e radiografias para os alunos da Escola Básica da APCC. Mas não queremos induzir ninguém em erro: é verdade que foi dia de ir ao hospital, mas não foi um hospital qualquer… e se começaram por ler o título deste texto, já sabem que estamos a falar do Hospital do Ursinho, naquela que foi uma experiência cheia de sorrisos e boa disposição – que, como toda a gente sabe, são coisas que dão muita saúde!

Desde o início que todos se sentiram à vontade para confiar os seus peluches aos ‘senhores doutores’, os jovens estudantes de Medicina que os receberam nos diversos consultórios, fizeram os diagnósticos e prestaram os cuidados médicos necessários. Foi uma forma divertida de reforçar algo que, de alguma forma, já sabiam ou intuíam: ir ao médico, além de ter grande importância, pode também ser um momento reconfortante e de bem-estar.

As abordagens de estimulação visual devem tornar-se parte integrante dos programas de reabilitação de rotina. É esta a principal conclusão do estudo “Impacto da Terapia de Estimulação Visual na Abordagem do Défice Visual Cerebral em Crianças com Paralisia Cerebral”, realizado por uma equipa que incluiu elementos da APCC, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que foi apresentado no Centro de Reabilitação no final da passada semana.

Naquela investigação – em que estiveram envolvidos elementos das equipas médica e de terapia ocupacional da consulta de oftalmologia da Associação – foram avaliadas crianças entre os 6 meses e os 14 anos, com défice visual cerebral (uma disfunção que afeta a função visual devido a uma lesão no cérebro, não relacionada diretamente com os olhos), para avaliar se uma abordagem personalizada e multidisciplinar de reabilitação visual, como aquela que é realizada na APCC, contribui para a recuperação.