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Teclista dos 5ª Punkada convidada em encontro sobre acesso equitativo ao setor cultural

Fátima Pinho, membro dos 5ª Punkada, é uma das convidadas do encontro “Arte com todos?”, que terá lugar amanhã (8 de junho), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Esta iniciativa apresenta-se como um espaço de conversa sobre arte, inclusão e acessibilidade, debatendo questões relacionadas com a presença e a participação dos artistas e das pessoas com diversidade funcional no panorama cultural.

A teclista da banda pop/rock da APCC irá integrar o painel “Sem intermediários”, que decorrerá a partir das 12H00 e pretende contribuir para amplificar o lugar de fala dos artistas e profissionais da cultura com deficiência. Participarão também nesta reflexão Aléxis Fernandes (bailarino da Associação Dançando com a Diferença), Joana Reis (cantora) e Rui Fonseca (ator e intérprete), estando a moderação a cargo da bailarina e artista independente Mickaella Dantas.

Fátima Pinho tem 57 anos e integra os 5ª Punkada desde 2008. Com o grupo, gravou o disco “Somos Punks ou Não?”, editado no final do ano passado, e tocou nos concertos da respetiva digressão de promoção (que se juntam a um elevado número de outras atuações e a diversas parcerias artísticas com instituições e coletivos de referência), sendo também uma das participantes no documentário que acompanhou todo aquele processo. Ainda no domínio da música, foi até há pouco tempo membro da orquestra de samples da APCC, os Ligados às Máquinas, igualmente com várias apresentações ao vivo.

O encontro “Arte com todos? Conversas sobre arte, acessibilidade e inclusão” é organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Acesso Cultura, contando com três painéis em que artistas, programadores, ativistas, mediadores e outros profissionais da cultura – com e sem deficiência – vão debater as questões e os desafios que enfrentam no panorama cultural e artístico atual.

Os 5ª Punkada foram fundados na APCC em 1993 e já percorreram Portugal de norte a sul e viajaram também para Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, Grécia, Espanha, Itália ou Finlândia, num total de mais de 300 concertos. São um dos quatro grupos musicais atualmente em atividade na Associação, no âmbito do Departamento de Música, cujo trabalho se desenvolve através de intervenções ao nível da musicoterapia, educação musical adaptada e expressão musical adaptada. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=163.