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Projeto Estúdio volta à Baixa para perguntar “Até onde chega um sorriso?”

Dois dias para o Projeto Estúdio voltar a transformar uma livraria de Coimbra numa sala de teatro: a 20 e 23 de março, a Casa do Castelo recebe “Até onde chega um sorriso?”, o novo espetáculo daquele coletivo da APCC. As duas apresentações são de entrada livre e decorrem a partir das 10H30, com o público a ser convidado a descobrir os espaços da livraria – um nome mítico da Baixa de Coimbra – enquanto é guiado pelos elementos do grupo na descoberta do livro “Um sorriso”, de Marie Voigt.

E tal como aquela obra convida a acompanhar a viagem de um sorriso, também os viajantes desta peça serão convidados a escrever um recado que será mais tarde entregue a alguém que talvez nunca venham a conhecer e a tentar adivinhar onde pode realmente chegar esse presente maravilhoso sobre o qual escreveu a autora.

“Até onde chega um sorriso?” será a terceira estação do ciclo ‘Primaverar’, em que o Projeto Estúdio tem vindo a procurar inspiração na literatura para criar espetáculos que são apresentados nas livrarias que acolhem os livros que os influenciaram. As primeiras destas apresentações decorreram na Almedina Estádio Cidade de Coimbra e na Faz de Conto, em 2022.

Tudo isto decorre no âmbito do projeto ‘FLORescente’, que pretende afirmar a primavera como uma transformação que perpassa a natureza e nos renova internamente, aconteça quando acontecer. Partindo do verbo ‘primaverar’, inventado por Tolentino de Mendonça no livro “Que coisas são as nuvens”, aprofundou a relação do Projeto Estúdio com a literatura, bem como com a escrita e a leitura, promovendo o contacto com a comunidade e envolvendo todos os elementos na construção do objeto artístico.

Com estas apresentações na Livraria Casa do Castelo, o Projeto Estúdio marca também o seu regresso à Baixa de Coimbra, onde já tinha ‘inaugurado’ a Loja de Vender Poetas (inspirada no livro de Afonso Cruz “Vamos comprar um poeta”) e a Loja de Vender FI (sobre o elixir que faz falta na nossa vida). Coordenado pela atriz e professora Adriana Campos, este grupo de teatro – um dos dois em atividade na APCC – já criou também “Cem linhas – notas para viajar dentro de um espetáculo”, um espetáculo e um livro influenciados pela obra “Eu espero”, de Davide Cali.

O teatro é uma das várias áreas artísticas que constituem uma parte importante da ação da APCC enquanto promotora da inclusão social. É desenvolvido tanto através de dinâmicas no campo da expressão dramática, como de apresentações ao público, dentro e fora das instalações da instituição, que conta atualmente com dois grupos teatrais ativos (Projeto Estúdio e Sala T). Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=247.