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5ª Punkada tiveram um regresso a ‘casa’ para mais tarde recordar!

Era sabido que os 5ª Punkada iam ‘jogar em casa’, mas, por diversas ocasiões, esses são os jogos mais difíceis de vencer… Vale, muitas vezes, o apoio do público e, apesar de os membros da banda pop/rock da APCC e os seus convidados se terem apresentado em alto nível no palco do Teatro Académico de Gil Vicente na passada sexta-feira, não haja dúvidas de que a ligação com a assistência foi mesmo especial e ajudou a ‘carregá-los ao colo’.

Foi, por isso, uma noite com muitos acenos e piscadelas de olhos para e da plateia, umas quantas dedicatórias especiais (provavelmente, nunca os nomes Alcarraques e Trouxemil haviam sido referidos num concerto rock), repetidos chamamentos pelos elementos do grupo e uma energia muito particular e, porque não dizê-lo, familiar. E, claro, com muita música boa, cantada a plenos pulmões, no palco e fora dele!

Mas antes de tudo isso, teve lugar a estreia do documentário que leva o mesmo nome do disco de estreia dos 5ª Punkada, “Somos Punks ou Não?”, e no qual a Casota Collective (a realização é de Telmo Soares, com Manuel Gil como assistente de realização) mostra o que foi o processo de gravação do álbum e o respetivo concerto de lançamento, mas também passa em revista os 28 anos de carreira da banda.

Depois sim, e debaixo de intensos aplausos, os holofotes incidiram em Fausto Sousa, Fátima Pinho, Jorge Maleiro, Miguel Duarte, Paulo Jacob e nos convidados Surma, Victor Torpedo e Rui Gaspar. Começaram com “Chuva” e foram por ali fora, numa atuação excitante, cheia de pontos altos (por exemplo, em “Reis”, que dedicaram aos ex-elementos do grupo: Adelaide Serafino, Francisco Sousa, Luís Pedro Madeira, Márcio Reis, Marco Nuno e Ricardo Sousa), que terminaria com o single “Blues da Quinta” e o público de pé, numa partilha intensa e emocionante.

Percorridos foram todos os temas do disco “Somos Punks ou Não?”, editado pela Omnichord no final do ano passado e que, agora, os 5ª Punkada continuarão a levar para a estrada, dando seguimento à sua digressão de apresentação com espetáculos em Aveiro (Teatro Aveirense, 18 de fevereiro), Guarda (Teatro Municipal da Guarda, 19 de fevereiro), Beja (Pax Julia – Teatro Municipal, 3 de março) e Tondela (Teatro ACERT, 4 de março). Em todos, será também exibido previamente o documentário. Podem comprar os bilhetes já disponíveis seguindo o link https://linktr.ee/5punkada.

Entretanto, o CD de “Somos Punks ou Não?” também pode ser já adquirido, através da APCC: basta dirigir-se às secretarias do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral (Vale das Flores) e da Quinta da Conraria (Ceira) ou enviar uma mensagem para o mail geral@apc-coimbra.pt.

A gravação de “Somos Punks ou Não?”, o respetivo concerto de lançamento (que teve lugar a 23 de dezembro, em Leiria) e o documentário foram realizados no âmbito do projeto “5ª Punkada – Somos Punks ou Não?”, cofinanciado pelo Programa Nacional de Financiamento a Projetos 2021 do INR – Instituto Nacional para a Reabilitação.

Os 5ª Punkada foram fundados na APCC em 1993 e já percorreram Portugal de norte a sul e viajaram também para Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, Grécia, Espanha, Itália ou Finlândia, num total de mais de 300 concertos e diversas parcerias artísticas e musicais com instituições e coletivos de referência. São um dos quatro grupos musicais atualmente em atividade na Associação.

O trabalho realizado no Departamento de Música da APCC é complementado por intervenções ao nível da musicoterapia, educação musical adaptada e expressão musical adaptada. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=163.