Teatro

Um espetáculo-oficina onde se contou tudo o que acontece quando não há luz natural. Quando o sol começa a descer no céu. Onde cada espectador revelou qual a sua parte favorita da noite, fosse o cair da penumbra no início do inverno, a lua cheia, os sons e as luzes noturnas, os mistérios, os sonhos… ou o momento em que ela acaba. E em que se descobriram poderes inesperados, como o de ter luz nas pontas dos dedos, de ser onda, de ser arbusto (!) ou de ter mãos delicadas.

Foi assim “Oficina com Luz Própria”, que o Projeto Estúdio levou ontem, em sessão dupla, à Almedina Estádio Cidade de Coimbra. Uma estreia e também uma ocasião irrepetível para descobrir que leitura aquele grupo de teatro da APCC fez do livro “Noturnos”, de Lucas Riera e Ángel Svoboda, sugerido pela própria livraria, e como os animais noturnos que nele se revelam foram a inspiração para procurar descobrir a luz que existe dentro de todos.

O Projeto Estúdio vai apresentar uma “Oficina com Luz Própria”, no próximo dia 29 de novembro. Em sessão dupla (10H00 e 11H00) na livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra, o público – clientes da loja ou todos aqueles que ali se desloquem propositadamente para descobrir o que acontece quando a noite cai, dentro ou fora de nós – será convidado a não só assistir, mas também a fazer parte desta performance.

Com este espetáculo-oficina, de entrada livre, aquele grupo de teatro da APCC pretende continuar a estabelecer um contacto próximo com os espetadores, à semelhança do que tem acontecido ao longo do seu percurso. Tomando inspiração no livro “Noturnos”, de Lucas Riera e Ángel Svoboda (uma sugestão da própria livraria onde agora se dará esta estreia), “Oficina com Luz Própria” tratará de apresentar animais de luz que escolhem uma parte do corpo para ter luz própria e de colocar uma questão essencial: E tu, também és um animal de luz?

O Projeto Estúdio acaba de criar uma máquina de fazer sombras!… Neste momento, não podemos dizer muito mais sobre a próxima produção daquele grupo de teatro da APCC, até porque o mistério é parte fundamental do que aí virá… Mas podemos deixar algumas pistas, a começar pelo nome: “Uma sombra é para…”

Trata-se, portanto, de um programa com reticências, delineado pelos elementos do grupo e pela professora e encenadora Adriana Campos para que outros o acrescentem. Em torno da ideia e do(s) significado(s) de sombra, o Projeto Estúdio vai envolver muitos parceiros, trabalhando os conceitos centrais de comunidade, criação e fruição. Daí resultarão pequenos espetáculos e produtos multimédia, sempre em torno da sombria problemática.

O trabalho ...

Já passou mais de um mês desde o início da primavera, mas ela continua a ser tão importante na vida da APCC – figurativamente e de forma bem real – que decidimos dedicar-lhe duas semanas inteiras! Foi assim que nasceu o Despertar da Primavera, uma iniciativa dirigida ao desporto e à vida saudável, que juntou utentes e formandos, na Quinta da Conraria, num conjunto de atividades tão divertidas quando úteis para o quotidiano de cada um!

A celebração ‘dividiu-se’ em duas, com o maior gomo da laranja a caber a C Saudável: não é por acaso que usamos aquela metáfora, porque esta foi uma dinâmica – liderada pela Sala do Teatro, com o apoio da área da agricultura e envolvendo o CACI – Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão e o CAARPD – Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência – que pretendeu chamar a atenção para a importância da vitamina C.

Ao longo de...

«Quando vejo uma obra de arte, algo acontece no meu coração». É esta frase que serve de mote a “Algo acontece”, o mais recente espetáculo do Sala T que foi ontem apresentado pela primeira vez, repetindo-se várias vezes ao longo da nova criação original daquele grupo de teatro da APCC e suscitando diferentes respostas em cada uma das suas cenas… Tudo começa com uma interpelação: o que acontece dentro de nós quando vemos uma obra de arte?

Ao viajar pelo universo de diferentes artistas (Picasso, van Gogh, Haring, Rodin, Munch, Warhol e outros), e ao levar o público consigo, os elementos do Sala T vão dando as suas respostas: amor, esperança, curiosidade, preocupação, surpresa, liberdade! Mas não se pense que aquelas são respostas fechadas, porque afinal, como é próprio da arte, é na reação emocional de cada um que se encontra a verdade do momento.

“Algo...