Realizou-se no final da passada semana, em Lisboa, mais uma sessão do projeto-piloto que visa criar um mecanismo de reconhecimento das aprendizagens decorrentes do voluntariado. A APCC esteve presente, enquanto membro deste grupo de 16 entidades nacionais que têm vindo a trabalhar com o propósito comum de garantir a existência de uma forma de certificação interinstitucional nesta área.
A reunião do dia 10 de março permitiu retomar as atividades e definir um plano de ação para o ano em curso, que deverá culminar na apresentação, em dezembro, de um modelo de reconhecimento baseado nas práticas e experiências de instituições e voluntários. Dessa forma, a APCC – e as demais entidades envolvidas – ficará então em condições de atribuir aos seus voluntários certificações reconhecidas a nível nacional das aprendizagens realizadas.
Este mecanismo representará ainda uma garantia para os voluntários quanto ao próprio processo de integração e acompanhamento por parte da instituição que os acolhe, pois pressupõe que o mesmo incluirá sempre etapas como a identificação das suas expetativas, o ‘matching’ com a oferta de voluntariado, a aferição prévia e posterior de competências e o reconhecimento formal, entre outras.
O projeto-piloto de reconhecimento das aprendizagens decorrentes do voluntariado tem como entidade promotora a Câmara Municipal de Lisboa e surgiu no âmbito da iniciativa Lisboa Capital Europeia do Voluntariado 2015, juntando agentes no domínio do voluntariado de áreas tão diferentes como o setor social, a administração pública ou o ensino.
O voluntariado da APCC, distinguido no ano passado com um Prémio Boas Práticas Erasmus + em Portugal (destinados a bons exemplos na área do Voluntariado Europeu) e com o Selo Prestígio de Qualidade em Voluntariado Join4Change (que reconhece boas práticas na gestão de programas de voluntariado), é desenvolvido através dos projetos “Vontades Solidárias” e “Holding Hands With Other Abilities”.
O primeiro é dirigido a voluntários nacionais, que são chamados a colaborar em atividades semanais e atividades pontuais, que podem ir de ajudar o educador de infância ou dar apoio em sessões de hipoterapia a conversar com os residentes do Lar Integrado ou apoiar as iniciativas da Quinta Pedagógica “O Caracol”. O segundo é dedicado ao voluntariado europeu e já permitiu à APCC receber mais cerca de quatro dezenas de voluntários entre os 17 e os 30 anos, de vários países europeus, e colocar mais de uma dezena de jovens portugueses em projetos no estrangeiro.
Podem saber mais sobre todas as possibilidades de voluntariado, nacional e internacional, na APCC em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=722.