É sempre uma competição especial para os nadadores da APCC: no Torneio Shigeo Tsukagoshi, têm a oportunidade de participar numa prova de natação pura, convivendo com atletas de todo o país, o que lhes permite ser uma espécie de ‘altos representantes’ da natação adaptada. Na mais recente edição, realizada no passado sábado, foi isso que aconteceu de novo, além, é claro, de ter sido também uma ocasião para a Bárbara Gomes, a Carolina Lourenço, o Joel Pereira, a Matilde Gaspar e o Ruben Santos testarem novamente os seus limites.

O maior destaque vai para um recorde nacional batido, com a Matilde a estabelecer uma nova melhor marca nos 50 metros livres (tem agora seis recordes de Portugal na sua posse). Mas não podemos deixar de fazer ainda uma referência particular ao ‘regresso’ do Ruben, que voltou a competir numa prova oficial depois de uma paragem forçada, o que foi um motivo especial de alegria para toda a equipa do Departamento de Educação Física e Desporto.

As fake news, o cyberbullying, a proteção de dados, o discurso de ódio e a utilização das redes sociais foram alguns dos temas abordados na sessão “Navega(s) em segurança?” que, no final da passada semana, levou utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) e do Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência (CAARPD) da APCC a refletir sobre como podem colocar em prática uma cultura de presença e navegação seguras no mundo digital.

O encontro foi dinamizado por Paula Candeias e a voluntária Beatriz Pereira, do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, tendo permitido enquadrar as próprias experiências pessoais dos utentes naquela temática. Particularmente importante foi também a possibilidade de abordar formas de proteção, desde os cuidados a ter com senhas e configurações de segurança, à importância de guardar provas e falar com as autoridades nos casos em que isso se justifique, por exemplo.

Esta ...

As palavras de “Grândola, Vila Morena” começaram cedo a ecoar pela Quinta da Conraria, ontem de manhã. Ao mote lançado pelos Semp’a Bombar e pela Estudantina Universitária de Coimbra, muitos se foram juntando: primeiro, a Formação Profissional (de onde partiu o desafio para a arruada), depois, todos os serviços e respostas sediados naquele espaço da APCC, servindo finalmente a Eira como uma espécie de metáfora do Largo do Carmo no «dia inicial inteiro e limpo» de 1974.

Ali, em comunidade, todos cantaram a liberdade e saudaram a mudança que ela trouxe a Portugal, incluindo na forma como a sociedade passou a olhar as pessoas com deficiência – essa revolução ainda em curso. Às palavras antigas e eternas, «Em cada rosto igualdade», juntaram-se depois outras mais contemporâneas, «O nosso chão são sonhos e vontade», que enquadraram o emocionante momento em que se ‘semearam’ os cravos construídos pelas diversas áreas nos últimos dias e que foram veículos de esperanças para o futuro.

A APCC vai estar no Festival de Sopas que vai decorrer no Terreiro da Erva, de 26 a 28 de abril, numa organização da União de Freguesias de Coimbra e da Câmara Municipal de Coimbra. Trata-se de um evento de cariz social, aberto a toda a população, que permite aos visitantes degustarem uma ampla diversidade de sopas (e não só), entre as quais a nossa sopa de abóbora, que não pode deixar de provar!

As verbas angariadas serão distribuídas equitativamente pelas 19 associações do concelho que marcarão presença, podendo ainda completar a sua refeição e apoiar diretamente a APCC através de outros produtos que teremos à venda – petiscos, bolos, biscoitos e bebidas. O kit completo do Festival de Sopas (com uma taça, colher e senhas para todas as sopas) terá um custo simbólico de 10 euros, podendo ser adquiridas senhas extra por apenas 2 euros cada.

É uma das expressões mais vezes utilizadas quando se fala da importância dos livros, a de que eles nos fazem viajar, e existem boas razões para isso, porque de facto têm esse poder de ‘levar’ os leitores para sítios diferentes. Mas ontem, Dia Mundial do Livro, os formandos da APCC puderam mesmo deslocar-se de um local para outro – e outro e outro – de forma literal, mas ainda assim instigados precisamente pelo poder da leitura…

A atividade, adequadamente intitulada “Passeio dos Poetas”, consistiu num peddy-paper que levou os participantes a um périplo pela cidade, motivado pela literatura, que só podia ter começado pela casa dos livros por excelência que é a Biblioteca Municipal de Coimbra. Por entre muitas obras extraordinárias – e outros veículos de conhecimento disponíveis na Casa Municipal da Cultura – foi mesmo possível perceber melhor como se pode fazer essa outra viagem emocional de que falávamos atrás!