Ir a Aveiro e não andar de moliceiro é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa… e o que dizer se alguém visitasse a ‘Veneza portuguesa’ e não provasse os famosos ovos moles?… Foi por isso que um grupo de utentes do CAARPD – Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência, acompanhados por familiares e por técnicos da APCC, não falhou nenhum destes ex-libris, numa visita que teve lugar no final da passada semana.

Para começar, nada melhor do que um cruzeiro de moliceiro (o barco típico da região, que era usado na apanha do moliço) pelos canais da ria, que permitiu também observar o património natural e a arquitetura de arte nova que se mistura com edifícios modernos. Depois, para delícia de todos, puderam participar no workshop da Fábrica dos Ovos Molles: há quem diga que é a experiência mais doce do universo e é difícil discordar…

Esta iniciativa, ...

O Mickey, a Minnie, o Olaf, o Chase, a Skye, o Sonic e mais alguns super-heróis encontraram-se ontem com outro tipo de heróis: o Duarte, o Paulo, o Bruno, o Maclovin e demais amigos do Lar de Apoio e do Lar Integrado da APCC! Foi na Mealhada, no (palco do) Cineteatro Messias, numa apresentação de “O Maior Show Infantil”, um espetáculo que juntou algumas das mais conhecidas personagens do mundo infantil com muita emoção e magia.

Para os mais jovens residentes da Associação, foram inúmeros os pontos altos, tantos que nem dá para escolher aquele de que mais gostaram – embora a emoção de partilhar alguns momentos com os protagonistas no final tenha feito as delícias de todos. Foi ainda melhor do que vê-los a todos na televisão, o que é dizer muito sobre as sensações experimentadas neste dia (e, aqui entre nós, até os graúdos adoraram).

A Ida e a Lucie já aterraram em Portugal há cerca de três semanas, o Ali chegou mais recentemente, mas esta é a semana em que estes três jovens – vindos, respetivamente, da Alemanha, França e Turquia – começarão a conhecer melhor a APCC, os seus colaboradores, utentes e outros voluntários. Esta semana, estarão pelo Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral e, na próxima, será a vez da Quinta da Conraria (e, mais tarde, das unidades residenciais).

Ontem, além dos primeiros contactos com alguns serviços e respostas, que se prolongarão até sexta-feira, tiveram direito a uma receção de boas-vindas no Centro, aproveitando um hábito ‘profissional’ bem português: o café depois de almoço. Foi uma oportunidade, sobretudo, para se darem a conhecer, às suas origens e aos seus planos para os próximos meses.

A troca de experiências e de informações sobre boas práticas e as diferenças, nomeadamente a nível de enquadramento legislativo e político, entre Portugal e França foi a nota dominante da Conferência Internacional “Profissionais pela Inclusão Sociolaboral”, que a APCC organizou no passado dia 16 de setembro, no Centro de Formação de Almalaguês. A iniciativa decorreu no âmbito da participação da Associação num grupo de trabalho sobre esta temática promovido pela A3S, uma entidade sem fins lucrativos de investigação e desenvolvimento.

O trabalho levado a cabo pelas equipas da Formação Profissional e do Centro de Recursos Local da APCC, que motivou o desejo dos parceiros envolvidos em conhecer a instituição, foi um dos temas abordados neste encontro, mas houve também espaço para conhecer um projeto francês de desenvolvimento de competências junto de pessoas adultas com baixas qualificações ou em situação de analfabetismo.

Sabemos que a Companhia Municipal de Bombeiros Sapadores de Coimbra tem como principal atribuição a segurança de pessoas e bens na cidade, mas o que quer isso dizer na prática? E como o faz? Foi para saber as respostas a estas perguntas que um grupo de utentes das diferentes unidades residenciais da APCC fez ontem uma visita ao quartel daquela unidade operacional.

E não faltaram outras perguntas – sobre as viaturas, as fardas, os equipamentos, os procedimentos e mais – e muito interesse para ouvir as explicações dadas. Foi tão incrível que ninguém deu pelas horas a passar, ocupados que estavam a aprender a utilizar as mangueiras para apagar um fogo, a imobilizar um ferido para ser transportado ou a desencarcerar uma pessoa de um automóvel acidentado. Não podemos dizer que alguém tenha saído do quartel já pronto para ser bombeiro, embora tenha passado a haver alguns candidatos!