Foi há um ano que entrou em funcionamento o CAVI – Centro de Apoio à Vida Independente da APCC e a melhor forma de assinalar uma data ‘redonda’ como essa é analisar o que tem vindo a correr bem e o que ainda pode ser melhorado. Foi para isso que, ontem, se juntaram no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral utentes e responsáveis por aquele serviço, numa reunião que permitiu fazer a primeira avaliação integrada dos últimos 12 meses.

Assim, foram abordadas as mudanças que o CAVI permitiu até agora no modo e na qualidade de vida das 13 pessoas com deficiência já apoiadas pelo projeto e perspetivados os próximos passos. Entre eles, está o aumento do número de utentes e assistentes pessoais, na sequência da formação de novos profissionais que decorreu durante o passado mês de janeiro, que permitirá dar uma ainda melhor resposta perante o número de pessoas que pretendem dispor de assistência para o desenvolvimento de projetos de vida autónomos.

Com mais de 40 jovens, de diversos países europeus, que já realizaram períodos de voluntariado na APCC, há uma coisa que podemos assegurar: eles tornaram-se nos melhores embaixadores da Associação no estrangeiro! Um bom exemplo disso mesmo é a Anna Zubova, que esteve connosco entre abril e setembro do ano passado, e que, regressada entretanto à Rússia, participou recentemente em dois eventos nos quais deu a conhecer a sua experiência em Portugal, no âmbito do Corpo Europeu de Solidariedade.

Primeiro em Minsk, numa reunião que reuniu 35 ex-voluntários russos e bielorrusos para partilhar histórias e pensar em novas possibilidades, e depois em Moscovo, no Wild Travel Festival da Escola Superior de Economia, dedicado a várias formas de viver e viajar pela Europa. E foi assim que muitos jovens do Leste europeu ouviram falar pela primeira vez de um grupo de teatro chamado Sala T ou do que os portugueses acham sobre iguarias russas como a vatrushka ou o pozharsky – algumas das experiências vividas pela Anna na APCC.

A expressão ‘sair da zona de conforto’ tornou-se habitual para identificar aqueles momentos em que se arrisca e se faz algo que não é usual ou que nos pode colocar obstáculos que não temos a certeza de conseguir ultrapassar. E, por isso, dizer que os membros da equipa de natação da APCC nadaram, no passado fim de semana, fora da sua zona de conforto é uma boa forma de descrever mais um momento em que superação e determinação foram palavras de ordem.

Desafiados a competir em estilos e distâncias que não são a sua especialidade, a Bárbara Gomes, a Carolina Lourenço, o Joel Pereira, o José Costa, a Matilde Gaspar e o Ruben Santos não só aceitaram o repto, como deram uma resposta extraordinária! Foram nada mais nada menos do que 13 recordes pessoais batidos e seis medalhas conquistadas, bem como a estreia em provas de estafetas mistas!

A próxima edição do “Coimbra a Brincar” está cada vez mais próxima – não esqueçam, vai ser a 29, 20 e 30 de maio – e isso quer dizer que estamos também cada vez mais perto de conhecer o cartaz oficial… que, desta vez, vai ser escolhido por todos os que sabem que brincar é bom em todas as idades, ou seja, por todos vocês! O júri do concurso já reuniu e escolheu cinco finalistas, que serão, já a partir da próxima semana, sujeitos a votação!

Recebemos vários trabalhos impressionantes (a participação foi, este ano, aberta a todos os residentes em Portugal) e notoriamente criados por quem gosta de brincar, pelo que foi mesmo muito difícil a escolha, mas, depois da decisão tomada, podemos agora revelar os nomes dos criadores dos cartazes preferidos dos jurados. Assim, as participações destacadas foram as dos Amigos da APCC, da Casa Cor-de-Rosa, do Centro Escolar da Quinta das Flores, da Epifânia Una e Maria do Carmo Ribeiro e da Matilde Santos.

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Cerca de uma centena de atletas, treinadores, parceiros de competição e técnicos assistentes desportivos participaram, no passado fim de semana, na Reunião Anual de Atletas do Programa de Preparação Paralímpica Tóquio 2020, que se realizou em Coimbra. Entre eles, estiveram António Marques, atleta da APCC e o praticante mundial de boccia com mais medalhas conquistadas em Jogos Paralímpicos, e o seu treinador, Emílio Conceição.

O encontro, que teve lugar na Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra e foi organizado pelo Comité Paralímpico de Portugal, juntou os atletas que se encontram na fase decisiva de qualificação para Tóquio 2020. Tratou-se de um momento de partilha e formação, tendo sido dinamizados painéis sobre nutrição, antidopagem e media training.