A festa fez-se em dois dias, no final da semana passada e da anterior, mas a preparação começou antes, com um desafio lançado aos utentes das atividades ocupacionais e colaboradores da APCC, para que escolhessem algumas palavras relacionadas com os recentes tempos de confinamento e desconfinamento. O que aconteceria com essas palavras permaneceu em segredo, mas na cabeça do professor de música Tiago Silva o plano era claro: elas seriam o mote para animar a Quinta da Conraria!
E assim, dessas palavras nasceu um conjunto de canções que, interpretadas pelos seus autores, puseram toda a gente a dançar e foram o pontapé de saída para dois bailaricos, daqueles de que já todos temos saudades! Amor, saudade, abraços, sorrisos, juntos, amizade, carinho, dançar e voar foram algumas das palavras que, com os cuidados do distanciamento social, nos ajudaram a promover a proximidade emocional!
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Prosseguem os trabalhos para a criação d’“O Museu de Nós!”… e agora é a altura de todos participarem! Porque neste espaço terá também lugar a comunidade da APCC, abrimos as portas a todos os que seguem a instituição na Internet e nas redes sociais e lançamos um desafio: criar uma coleção privada de memórias, um “Museu de Nós” único e de cada um!
É uma curta-metragem, uma canção e até uma espécie de exposição virtual: “Caçadores da Covid-19” é uma criação de um grupo de utentes da APCC e vai ter a sua estreia nas páginas de Facebook e de YouTube da instituição amanhã.
A Quinta da Conraria enquanto casa que guarda as histórias da APCC, dos seus utentes, familiares e colaboradores. É esta a visão do projeto “O Museu de Nós!”, que arrancou na semana passada e que colocará em destaque as histórias acumuladas e colecionadas ao longo dos anos, contadas através dos espaços, dos objetos e de evidências do que aconteceu para lá dos muros.
E já não há voluntários europeus na APCC… Primeiro, o Emanuele regressou a Itália, a seguir, o Alexander voltou para a Polónia e a Emma para França e, já esta semana, a Maria partiu para a Alemanha. Assim se encerrou um ciclo, durante o qual em que estes jovens fizeram de Coimbra a sua casa e da Associação a sua família, enquanto apoiavam utentes e colaboradores em diversas atividades, desenvolviam os seus projetos pessoais, confraternizavam com outros voluntários e aproveitavam momentos de cariz cultural.