Experimentar alguns dos métodos utilizados na exploração de movimento que fez parte do processo criativo do bailado inclusivo “Parte de Coisa Nenhuma”. Foi este o objetivo do workshop ontem realizado, no âmbito da passagem do projeto homónimo daquele espetáculo por Coimbra, em que estiveram alguns dos utentes da APCC que integram os grupos de teatro Projeto Estúdio e Sala T.

Guiados pela coreógrafa Diana Seabra e por bailarinos participantes no espetáculo, os utentes da Associação experimentaram exercícios baseados na improvisação e na composição coreográfica e cumpriram diversas tarefas com o propósito de potenciar o desenvolvimento da criatividade e facilitar a expressão pessoal e coletiva.

Alice Medri e Martina Iacobucci: são estes os nomes das voluntárias italianas que, acompanhadas por Caterina Casalini e Chiara Cassano, estão desde o passado sábado em Coimbra e aqui ficarão até 14 de novembro. Elas são as primeiras voluntárias italianas que a APCC acolhe no âmbito do projeto internacional IncluSVE, depois de já quatro jovens portugueses terem feito a viagem em sentido contrário para realizar períodos de voluntariado em Modigliana, na Itália.

Nos próximos dias, irão conhecer a realidade da Associação, nas suas mais variadas valências e serviços, e travar conhecimento com utentes e colaboradores, para perceberem toda a dinâmica. Depois, juntamente com o Gabinete de Voluntariado, irão definir as atividades com as quais vão colaborar ao longo da sua estadia, de forma a que a experiência seja o mais positiva possível para todos.

Dois dias dedicados à dança inclusiva. É esta a proposta da CERCIOEIRAS e da Sublime Dance Company que, numa parceria com a APCC e o ITAP – Instituto Técnico e Artístico Profissional de Coimbra e o apoio do Conservatório de Música de Coimbra, irá chegar a Coimbra a 25 e 26 de outubro. O projeto, denominado “Parte de Coisa Nenhuma”, concretiza-se na dinamização de um workshop de dança e das apresentações do documentário e do espetáculo homónimos.

O filme em causa documenta todo o processo artístico e criativo do espetáculo, consistindo numa ferramenta útil para a divulgação e desenvolvimento de boas práticas artísticas inclusivas em Portugal, bem como para a discussão e partilha de ideias sobre a dança inclusiva. Quanto ao workshop, é dirigido a interessados em explorar metodologias nas áreas da dança inclusiva e da dança contemporânea, nomeadamente pessoas com deficiência, profissionais da dança/artes performativas, estudantes, professores e colaboradores de instituições da área da deficiência.

Todas...

Qualquer celebração é melhor quando podemos fazê-la com amigos e foi mesmo isso que aconteceu ontem, em que a APCC recebeu, na Quinta da Conraria, as crianças do Jardim de Infância d’A Previdência Portuguesa para festejar o Dia da Alimentação. E desta forma, o ateliê “Do grão ao pão” foi o pretexto ideal para uma tarde de muitas aprendizagens emocionantes e alegria partilhada.

Os mais pequenos puderam experimentar a alegria da descoberta, com a equipa da Quinta Pedagógica “O Caracol” a guiá-los por todo o processo de fabrico de um alimento saudável, que faz parte da dieta humana há 30 mil anos. Perceberam como da espiga sai o grão, do grão se faz farinha e da farinha se faz pão, meteram literalmente as mãos na massa e viram-na ser colocada no forno e de lá saírem já os pães quentinhos.

O novo Regime Jurídico da Educação Inclusiva cria condições para que todos encontrem respostas que lhes possibilitem a aquisição de um nível de educação e formação facilitadoras da inclusão social. É exigido que todos os docentes participem ativamente nesta construção, o que torna imprescindível a sua formação, dado que a educação inclusiva se consubstancia nas estratégias e práticas em cada sala de aula para todas e cada um das crianças e jovens ao longo do seu percurso escolar.

O objetivo final do curso de formação “Regime Jurídico da Educação Inclusiva – Nível I”, que o Centro de Formação de Professores da APCC vai realizar nos dias 22, 23, 24, 29 e 30 de outubro e 5 e 6 de novembro, é permitir conhecer e discutir aquele documento quando à sua filosofia, prática e princípios orientadores. Os destinatários são educadores de infância, professores do Ensino Básico e Secundário, professores de Educação Especial, psicólogos e outros técnicos superiores.