Música, canto, expressão dramática, dança contemporânea e cenografia. O CriArte, que está a decorrer em Ponte de Lima e onde marca presença uma importante ‘comitiva’ da APCC, tem permitido cruzar e ligar expressões artísticas, mas, ainda mais importante do que isso, tem proporcionado aos participantes formação artística em campos muitas vezes distantes daqueles em que habitualmente se movimentam.

Para os ‘formandos’ António, Isabel, Luísa, Nelson, Nino, Regina, Ricardo (utentes da Associação), Elizabete, João e Rita (colaboradores) esta tem sido uma oportunidade de sair das suas zonas de conforto e experimentar novas linguagens, mas também de trabalhar colaborativamente de uma forma diferente do habitual. Tudo isto, enquadrado pelos objetivos do programa APCCCultura, com coordenação da professora de expressão plástica Suzete Azevedo.

O último de quatro módulos de formação realizados no âmbito do projeto MAGISTER teve lugar na passada semana, em Bucareste, com a presença de dez colaboradores da APCC – num grupo de 24 participantes, oriundos ainda da Roménia e da Áustria. Com a conclusão do curso, que corresponde à primeira fase daquele projeto europeu, os profissionais envolvidos estão agora mais capacitados para desenvolver o seu trabalho junto de utentes afetados por alguma forma de doença mental.

Os objetivos finais são, porém ainda mais ambiciosos, pelo que se seguirá uma nova etapa, de formação de formadores. Pretende-se, desta forma, contribuir para a disseminação de boas práticas – como identificadas e desenvolvidas no MAGISTER – na prestação de serviços na área da saúde mental, não só nas instituições diretamente envolvidas, mas também, de forma mais generalizada, nos seus países de origem.

Não é fácil saber por onde começar a fazer o resumo das Férias de Verão na Quinta ’19, que terminaram no final da semana passada. Podemos falar primeiro de surpresas como ir fazer canoagem e acabar a ter uma aula de surf com o Garrett McNamara ou conhecer o Bolotas (a mascote do projeto ClimAgir), mas também descobrir um insuspeito prazer em jardinar ou em colher pimentos e tomates ou uma desconhecida queda para preparar deliciosos canapés…

Entre os dias 1 e 19 de julho, foi assim: muitas aventuras vividas, incontáveis descobertas feitas, infinitas amizades criadas ou fortalecidas. O programa teve jogos desportivos, teatro, agricultura e jardinagem, culinária, equitação, expressão plástica e música, houve aplausos e hinos para tornar cada equipa especial e até foram escolhidos Líderes, Brincalhões e Mascotes para a festa ser ainda mais animada!

A equ...

O convite foi para acampar ao luar, mas havia muitos outros planos postos em marcha para que os utentes de várias instituições da região Centro pudessem viver momentos de convívio e interação com a natureza, em plena Quinta do Caimão, na Lousã. E assim, o Duarte e o Marco, ambos residentes do Lar Integrado da APCC, participaram neste acampamento promovido pela ARCIL, nos dias 16 e 17 de julho.

Experimentaram diversos jogos desportivos e tradicionais, praticaram desportos radicais, fizeram uma caminhada, dançaram no bailarico, deliciaram-se com o churrasco e, já bem de noite, assistiram ao eclipse lunar e dormiram – como prometia o nome da iniciativa – ‘ao luar’, tirando partido da lua cheia. Mas, sobretudo, aproveitaram o convívio com outras cerca de 70 pessoas e divertiram-se muito!

Se pudessem escolher um professor para uma aula de surf, quantos não escolheriam o norte-americano Garrett McNamara? Muitos menos são os que acabam por ter o privilégio de lhes ser dada realmente essa oportunidade, mas sete utentes do Departamento de Educação Física e Desporto da APCC (a maior parte, membros da equipa de natação) fazem parte, desde ontem, desse restrito grupo.

A ocasião surgiu no âmbito da passagem das Buondi Surf Sessions pela Figueira da Foz e proporcionou aos utentes da Associação um daqueles momentos para mais tarde recordar. As indicações do consagrado surfista – e as dos restantes monitores – foram ouvidas com toda a atenção e esses conselhos foram essenciais para que pudessem tirar o máximo partido de uma experiência que, não sendo inédita (alguns tinham já experimentado anteriormente o surf adaptado), foi particularmente especial.